quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A Eficácia da Oração do Justo - Palestra

                   
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Palestra para pastores em Junho de 2013

Tiago 5.16-18 
16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
17 Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu.
18 E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.
 

O poder da oração está naquele que pode responder a oração.
Elias  foi um profeta poderoso na oração. Seu ministério foi coroado de múltiplos milagres. Pela oração de Elias ocorre uma multiplicação de pão e azeite e a ressurreição do filho de uma viúva (1Rs 17.-8-24)
Pela oração de Elias, Deus enviou fogo do céu sobre um altar (1Rs 18.23).
Elias se tornou conhecido por muitas outras maravilhas. Entre tantos outros feitos extraordinários há este que mereceu a atenção especial de Tiago. O texto diz que Elias era um homem como qualquer outro. Mas este não é o foco do texto – mas a oração de um homem qualquer. O texto nos ensina que mesmo uma pessoa fraca poder se tornar forte na oração. Uma pessoa limitada, pode se tornar extraordinária na oração e pode fazer orações extraordinárias. O poder de Deus pode se manifestar através  de pessoas ordinárias. Pessoas simples. Vejamos as lições preciosas que podemos tirar deste texto:

1 -  A ORAÇÃO NÃO ESTÁ LIMITADA PELA DEBILIDADE DAQUELE QUE ORA.
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós...”
Não existem cristãos célebres que merecem mais do que os outros as bênçãos de Deus. O que existe é cristãos que oram e outros que não oram.
O que o texto quer dizer, é que Elias era um homem qualquer, não tinha super-poderes, mas Deus escutou sua oração. Mas ele experimentou todas as fraquezas que qualquer outro ser humano enfrenta. Experimentou o medo – temeu a retaliação de Jezabel. Experimentou a depressão. O medo que ele sentiu foi tão arrasador que ele teve de receber um tratamento intensivo do Senhor.
Deus não está limitado por nada. A fraqueza de quem ora, a voz de quem ora, a situação de quem ora não são importantes. A oração é importante. O Deus que ouve a oração é que é importante.

2 – A ORAÇÃO NÃO ESTÁ LIMITADA PELOS PEDIDOS QUE SÃO FEITOS.
“...orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra.”
Elias não fez uma oração insignificante. Não fez um pedido qualquer. Não pediu algo irrelevante. O seu pedido foi grande. O seu pedido foi ousado e corajoso. O seu pedido foi para mexer com fenômenos da natureza.
Muitos acham que Deus não poderá responder suas orações. São pedidos muito grandes. Outros acham que Deus não olha para as necessidades humanas. Que Deus deixou a humanidade sozinha. Que agora tudo depende de cada um, do esforço de cada um – errado – Deus é Deus poderoso. E nada é impossível para ele. Ele é Deus que intervém. Que se manifesta. Muitas vezes Deus determina fazer suas obras, realizar seus planos em resposta à orações que ele mesmo move alguns a fazer.

3 – A ORAÇÃO NÃO ESTÁ LIMITADO POR NENHUM FATOR CIRCUNSTÂNCIAL OU HUMANO.
‘Orou... e não choveu por três anos e meio.”
A oração de Elias fez o clima mudar. Mexeu com todos os ventos e fenômenos naturais. Tornou o clima sobrenatural. Mudou o  ritmo natural do mundo. Algo maior ainda aconteceu com Josué, capaz de mudar o giro do sistema solar. Algo maior ainda aconteceu com Ezequias, não apenas fez o sistema solar para de girar como fez voltar o tempo.
Muitos oram, mas ficam pensando nos fatores periféricos.
Oram, mas cultivam a dúvida. Oram, mas cultivam o medo. Oram, mas descreem.        
A oração é um meio de graça, ou seja, ago determinado pelo Senhor como meio de bênçãos. Orar é acionar o poder do Senhor em nosso favor.
Para quem ora, acabam os impossíveis. Para quem ora acabam os prognósticos de maldições. Acaba a limitação. Para quem ora, Deus está em ação. A oração nos move para a dimensão da ação divina.

4 – A ORAÇÃO NÃO ESTÁ LIMITADA PARA QUEM ORA COM OUSADIA E FERVOR.
“orou com fervor...e não choveu.”
A oração de Elias não foi uma oração impensada. Ele não orou porque viu alguém orando. Ele não orou duvidando. Ele não orou pensando que não iria ser atendido.
Ele não orou achando que não ia ter resultado. Muitas pessoas até oram, mas a oração delas é de tão pouca importância que esquecem até o que oraram, até que oraram.  São orações vazias, sem fé, sem dedicação, sem ousadia, sem fervor.
Jesus disse: “pai, tu sempre me ouves.”
O autor aos Hebreus diz: “acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Hb. 4.16 - Quando nosso Senhor morreu na cruz, ele liberou o acesso a Deus pelo seu sangue- ver Hebreus 10.19-22.

5 – A ORAÇÃO NÃO ESTÁ LIMITADA PARA QUEM VIVE EM ORAÇÃO E DA ORAÇÃO.
“orou e não choveu...e orou de novo e choveu..”
Muitos oram um pouco e não oram mais. Oram uma vez e não oram mais.
Oram de vez em quando – oram e desistem de orar. Elias sempre orava. Era um homem que orou e orou de novo. Orou e continuava orando.
Não deixe de orar, mesmo estando fraco – ou orem na fraqueza.
Não deixe de orar, mesmo sabendo que o pedido é algo grande demais, difícil demais.
Não deixe de fazer aquela oração, mesmo que os fatores sejam os mais desesperançosos possíveis.
Ore com ousadia e fervor, com intensidade, a máxima possível.
Ore e ore novamente.

 

 

 

 

 

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