sábado, 9 de abril de 2022

Apocalipse - aula 04 - A visão do Trono de Deus e os seres viventes de Apocalipse 04.

 

                             

                                                                                  
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AQUELE QUE ESTÁ NO TRONO - Apocalipse 4

                        O SENHOR REINA DE SEU TRONO DE GLÓRIA

A mensagem aqui é para que a igreja tenha a consciência de que Deus é o Todo Poderoso, cheio de perfeições e glória e que ele Reina sobre o mundo.

A primeira visão que João tem é a do trono (4.2). O trono, porém, não estava vazio - estava ocupado. Havia alguém nele, que tinha aparência de glória e majestade. É a visão que deixa João impactado diante da magnificência de Deus. A visão era majestosa, grandiosa e inexprimível, difícil de descrever. Ele diante desta grandiosidade ele não tem outra opção para descrever a visão e não o da comparação. Ele não podendo dizer como era, ele diz “era como”.

Aquele que está no trono ‘’era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio’’.

O jaspe, uma pedra transparente como o cristal, representa a santidade de Deus.

O sárdio, vermelho e faiscante, mostra o seu juízo . A visão do arco-íris mostra que Deus é misericordioso  e não esquece suas promessas – ver Gn 9.12-16.

A igreja estava enfrentado os poderes do Reino do mundo, regidos pelos poderes espirituais malignos. Este poder romano é uma síntese de todos os poderes humanos e malignos de todos os tempos – e a maior representação é a figura do Anti Cristo. O conflito na terra é expressão do conflito entre o reino de Deus e o reino de Satanás. Por isso, o Apocalipse começa com o fato de que o Deus eterno está entronizado e governando seu universo. As forças do mal não podem vencê-lo.

Não podemos concluir que o reino de Satanás é um reino oposto ao Reino de Deus, no sentido de poderes iguais. Satanás é uma criatura de Deus, por isso seu reino, não tem o poder nem mesmo de destruir a igreja ou impedir sua ação – mas de fazer oposição.

Além do Deus eterno e soberano, há os vinte e quatro anciãos, sentados sobre vinte e quatro tronos, com coroas de ouro e vestes brancas (4.4).  

A palavra “ancião” aqui, é o termo grego “presbítero”. O mesmo que era usado para designar os pastores na igreja do Novo Testamento. Os vinte quatro anciãos são os principados - os "archontes" - os principais, os primeiros - aqueles seres celestiais que foram os primeiros a serem criados. 

 Os‘’sete espíritos de Deus’’ (4.5) – é a maneira com que a linguagem apocalíptica se referia ao Espírito de Deus - ao Espírito Santo.   Não significa que existam sete espíritos de Deus, mas que é a plenitude de Deus se manifestando.

Diante do trono havia um mar de vidro e ao seu redor quatro seres viventes: um  com aparência de leão, outro com aparência de touro, o terceiro com rosto de homem e o último semelhante a uma águia no voo (4.6,7).

Muitos mestres afirmam que eles são seres e  príncipes celestiais. A palavra “ancião” aqui, é o termo grego “presbítero”. O mesmo que era usado para designar os pastores na igreja do Novo Testamento.

Outros  interpretes dizem que os vinte e quatro anciãos representam todos os redimidos (5.9). Representam o povo de Deus glorificado, tanto do antigo como do novo pacto; é uma igreja em sua totalidade. As vestes  lembram pureza e roupas sacerdotais (1.6 e 5.10), as coroas de ouro sobre a cabeça  e o estarem  assentados em tronos indicam uma ordem real (1Pe 2.9, 3.21, 5.10) e que  já estão reinando com Cristo (Mt 19.27-29; Lc 22.30). Esses são aqueles que já venceram e receberam  as promessas (2.10). Estas coroas representam o galardão, a coroa da vida.

O mar de vidro indica separação entre Deus e sua criação. Esta separação não é de distancia, mas de natureza. A criação não é divina, nem uma extensão da divindade e nem faz parte da divindade – é separada. Haverá um dia quando o mar será retirado (21.1) e, então, os salvos por Jesus na cruz, estarão diante dele face a face e não haverá separação.

Os quatro seres viventes, no Apocalipse, cultuam, servem e instruem João. São figuras provenientes de Ezequiel 1.6-22. Estes seres não são monstros, mas são descritos conforme as características de personalidade e ação de cada um. O leão significa que o aquele ser tinha como característica peculiar a ação da força. O novilho indica a disposição para o serviço divino. O rosto como de homem indica ação entre a humanidade. A águia voando indica a sublimidade e a extensão de ação daquele ser.

Eles estão ‘’cheios de olhos’’, significando multivisão e vigilância constante e indica que eles estão de acordo com a onisciência divina. Eles tem consciência de tudo o que acontece no campo de ação de cada um.

Este capitulo nos ensino que Deus é o Criador de todas as coisas e é o único com o direito de ser adorado. O hino de adoração reconhece a Deus como santo, onipotente e eterno (4.8). Esta visão parece ser um culto celestial ou o que acontece no mundo celestial quando Deus onde sempre há adoração. Os anciãos lançam suas coroas diante do trono, representando que tudo o que eles têm e são vem de Deus.

 Também em reconhecimento de que a vitória é de Deus, que permitiu que os mesmos vencessem e pudessem estar diante do trono, adoração e louvor (4.10,11). Este texto mostra o quanto é sublime e glorioso o trono do nosso Deus.

 Este texto mostra o quanto é sublime e glorioso o trono do nosso Deus. 

Este texto é a visão celestial de toda a história da criação. Desde a criação dos seres celestiais,  até a glorificação de toda a criação, na Parousía - quando tudo rendará glória final ao Deus criador e ao cordeiro.


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