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2 – DESOBEDIÊNCIA – É a nossa inconformidade, pensamentos
e atitudes que contrariam a soberania de Deus e a sua vontade para nós.
A DOUTRINA DO PECADO
– HAMARTIOLOGIA.
O
pecado causa a quebra do relacionamento com Deus. Quando uma pessoa peca contra
Deus, ela se afasta de Dele, ou melhor explicando, uma pessoa peca porque se
afasta de Deus. Deus não pode tolerar o pecado, pois Ele é santo e o pecado é
uma ofensa à santidade daquele que é absolutamente puro, absolutamente santo.
Jesus
Cristo, é o único mediador que pode restaurar o relacionamento rompido entre
Deus e o ser humano. A Bíblia diz: “há um só mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Ele, por meio de sua obra é o único que
pode reunir e reuniu de fato Deus Pai e os seres humanos, na obra de
reconciliação, assim, restaurou o relacionamento quebrado.
O
salário do pecado é a morte (Rm 6.23). A morte é a separação de Deus e a
separação de Deus causa a morte. O pecado é chamado de morte, porque afetou
cada parte da vida e atividade humanas.
O
ser humano é corrupto e mau em suas condutas, intenções, inclinações e
palavras.
O
mundo é um mundo de pecados. O mundo geme com doenças, sofrimentos,
infelicidade, amarguras, traições, lares desfeitos, guerras grandes e pequenas,
mortes, violência, ódio, miséria, injustiça, tudo por causa do pecado – e o
pecado está no intimo do ser humano e não fora dele. Cada ser humano existente
foi afetado com esta “corrupção radical.”
O QUE É O PECADO
1 – DEFINIÇÕES:
Uma
compreensão errada do pecado, gera uma compreensão errada da doutrina da
salvação.. quando temos uma visão errada da razão ou da essência do mal e como
influencia a humanidade, também fatalmente serão criados conceitos complicados
do que seja o certo ou o errado. Também não compreenderemos o que seja a
vontade de Deus e sua santidade.
A
importância do estudo da doutrina do pecado se dá, porque entenderemos a
condição da humanidade e também a
grandiosidade da doutrina da salvação.
Vejamos
alguns pontos de vista sobre o pecado:
a)
O pecado como mal social – alguns adotam o
pecado como deixar de fazer o bem aos necessitados. O pecado então, é visto
como uma injustiça contra os fracos. Esta é visão adotada pela teologia da
libertação, por exemplo. Se fosse assim, a humanidade não precisaria de um
redentor, mas de boas políticas e políticos.
b)
O pecado como questão cultural – outros
adotam a visão de que o pecado é uma questão de ponto de vista ou nível
cultural. Não existe uma verdade absoluta, e o que é pecado em um grupo social,
pode não ser no outro. Alguns pensam que o pecado é consequência do meio em que
as pessoas vivem, e, se melhorar o meio o pecado e o mal desaparecerão. Se
assim fosse, a humanidade precisaria apenas de benfeitores e santos e não de
redenção e salvação.
c)
O pecado como ignorância – estes afirmam que
o pecado é simplesmente fruto da ignorância humana. As pessoas praticam o que é
errado, porque não conhecem o que é melhor e havendo melhor educação, haverá a
melhora do ser humano. Neste caso, a humanidade necessita apenas de bons
professores e bons moralistas.
d)
O pecado como ato errado – Este é um erro que
é “bem evangélico”, acham que o pecado são os atos errados que as pessoas
praticam, e se a pessoa deixar de fazer o que está fazendo errado, o pecado
está consertado.
O erro deste conceito
é não ver que a pratica do erro é consequência de uma corrupção do interior, de
intenções, de desejos. Antes de se tornar prática, o pecado estava no coração e
na mente. A pratica é consequência do desejo e intenção pecaminosa. Um
adultério, por exemplo, não é resolvido como pecado, com a simples decisão de
não encontrar mais a pessoa com quem se está adulterando. A traição como
pecado, não é resolvida com a ausência do encontro pecaminoso. Esta visão não
reconhece a corrupção do pecado original, e pensa que o pecado pode ser tratado
com regras e leis.
DEFINIÇÃO BÍBLICA DE PECADO
O Breve Catecismo de
Westminster define biblicamente o pecado: “Pecado é qualquer falta de conformidade
com a Lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa Lei.”
Veja que não é apenas
a “transgressão” – Atitude e prática – mas, vai além disso, é “qualquer falta
de conformidade” com a lei de Deus, com a vontade de Deus, com a santidade de
Deus, com o padrão de pureza de Deus.
1 João 3.4 – “pecado é iniquidade.”
A verdadeira natureza
do pecado é oposição a Deus, o que inclui todas as fases do mal, da maldade e
da malignidade.
O pecado é realmente
pecaminoso é uma ofensa ao ser de Deus. Não é apenas limitação, egoísmo,
sensualismo, mas é oposição às perfeições de Deus. Se não houvesse a santidade
de Deus, se não houvesse a sua lei como expressão de suas perfeições e como
padrão da vida moral – seja lei escrita ou da consciência – não haveria pecado,
nem qualquer bem moral – nem padrão espiritual de santidade. Mas há a Lei de
Deus. Há a santidade de Deus, há as perfeições de Deus – por isso, existe o
pecado e ele é a pior coisa que poderia existir.
O pecado é a
corrupção das faculdades humanas, especialmente, do caráter moral e espiritual
da alma. É um afastamento de Deus.
O pecado é a
corrupção original, ou seja, ele veio com o primeiro casal humano, que é a
matriz de toda a humanidade. Em Adão todos pecaram.
O PECADO ORIGINAL O QUE É
O Breve Catecismo de
Westminster, mais uma vez pode nos ajudar nas definições: “ No que consiste o
estado de pecado em que o ser humano caiu? O estado de pecado em que o ser
humano caiu consiste no crime do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão
origina, na corrupção de toda a sua natureza, o que ordinariamente se chama
pecado original.”
O pecado original
significa não o primeiro pecado de Adão, nem o primeiro pecado de cada
indivíduo, mas a condição de todos os membros da raça humana mediante o
nascimento, anterior à transgressão real, condição que lhes sobreveio da queda
de Adão, cabeça federal da raça.
Pecados não são
apenas as faltas ou transgressões dos mandamentos de Deus através de atos,
ainda que estes sejam realmente pecados, e alguns atos abominações diante de Deus.
Mas , o pecado é principalmente, a enfermidade hereditária que corrompeu toda a
natureza humana como pecado grandemente horrendo. O pecado é o princípio
original e a fonte de todos os outros pecados. A raiz corrupta e corrompida de
onde procedem todas as transgressões.
Para Calvino, a raiz
dos pecados é o pecado original, ele declara que o pecado original é: “a
depravação e corrupção hereditárias de nossa natureza, difundida através de
todas as partes de alma, tornando-nos passíveis da ira divina”
Por isso, é
necessário afirmar que não se trata o pecado com regras e leis, mas com a
aplicação da Palavra de Deus na vida da pessoa. O antídoto ao pecado é a
santidade, a mortificação do pecado, através de renuncias sérias ao desejo,
qualquer desejo pecaminoso.
Fala-se em “pecado de
comissão”, aquele que é praticado, por atos. E também em “pecado de omissão”, o
bem que deixamos de fazer. Mas é preciso falar de “pecado original”, “pecado de
intenção”. O desejo pecaminoso, a concupiscência, aqui está o problema.
Quando alguém comete
um ato pecaminoso, é preciso ir até a raiz do pecado, para que haja a
libertação. Caso contrário, haverá muitas recaídas, que na verdade não são
recaídas, é o mesmo pecado em ação.
As provas bíblicas
são:
Sl 51.5 – “em iniquidade fui formado, e em pecado me
concebeu minha mãe.”
Jó 15.14 – “que é o homem, para que seja puro? E o que
nasce de mulher para que fique justo?”
João 3.6 – “O que é nascido da carne é carne.”
Ef 2.3 – “Éramos por natureza filhos da ira, como os
outros também.”
Sl 58.3 – “alienam-se os ímpios desde o ventre, andam
errados desde que nasceram, proferindo mentiras.” Ver também Gn 8.21;
Mt 7.16-19.
A natureza humana não
regenerada é pecaminosa. Portanto, a natureza humana inerente e latente é má e
pecaminosa (Rm 6.6; 7.5; Gl 5.24; Tg 3.11-12.)
1 Corintios 15.22 – “em Adão todos morrem.”
Rom 5.16 – “O juízo veio de uma só ofensa, na verdade
para condenação.”
Rom 5.12 – “ morte passou a todos os homens, porque todos
pecaram.”
COMO O PECADO SE MANIFESTA
1 – TRANSGRESSÃO – O pecado é a transgressão da Lei de Deus, ou
seja, do ideal de santidade que a justiça e a santidade de Deus exige de cada
um de nós.
1 João 3.4 – “Todo aquele que pratica o pecado, também
transgride a Lei; porque o pecado é a transgressão da lei.”
Jeremias 3.25 –
“temos pecado contra o Senhor nosso Deus, nós e nossos pais, desde a nossa
mocidade até o dia de hoje; e não demos ouvidos a voz do Senhor nosso Deus.
3 – REBELDIA – A rebelião é nossa vontade e ações agindo de
forma contrária à vontade de Deus. Quando sabemos a vontade de Deus e agimos
contrários a ela, isto é a rebelião.
1 Samuel 15.23 – “porque a rebelião é como pecado de
feitiçaria...”
4 – INTENÇÕES CONTRÁRIAS À VONTADE DE DEUS – Se refere às
intenções pecaminosas, às maquinações, os pecados premeditados e tudo aquilo
que sabemos que não deveríamos fazer e mesmo assim fazemos.
Pv 24.9 – “Os desígnios do insensato são pecado, e o
escarnecedor é abominável aos homens.”
5 – ORGULHO E ARROGÂNCIA.
Aqui se reúne todas
as atitudes humanas que não imitam ao Senhor Jesus em sua humildade. A renuncia
à humildade gera a auto exaltação, orgulho, soberba e altivez, sentimentos e
atitudes que são uma afronta a Deus e à pessoa do Senhor Jesus que deu o
exemplo de humildade e humilhação.
Pv 21.4 – “Olhar altivo e coração orgulhoso, lâmpada dos
perversos, são pecado.”
SOBRE A ORIGEM DO PECADO
O pecado com relação
à humanidade, foi trazido por Satanás ao ser humano, ainda no Éden, mas ele,
Satanás, já havia pecado, neste sentido o pecado não é uma invenção humana. O
ser humano, pecou, porque a ele foi oferecido. Antes do ser humano cair,
Satanás e seus anjos já haviam caído. Antes de haver a queda na terra, houve a
queda no reino celestial.
Vamos entender isso:
Na terra houve uma
prova, quando Deus alertou o ser humano: “...de toda árvore do jardim comerás
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque
no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16,17). Uma vez caindo a
mulher e o homem na tentação, a consequência estabelecida por Deus foi
imediata: “portanto, assim como por um
só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens porque todos pecaram” (Rom 5.12).
Ao ser provado, o ser
humano caiu e não foi aprovado, mas como não foi ele o inventor do pecado, Deus
enviou alguém aprovado para o substituir na condenação. Como o ser humano estava
condenado, Deus condenou outro no lugar do ser humano, Jesus Cristo, e é isto
que significa a salvação. Mas esta substituição é somente pelo ser humano, por
isso o diabo e seus anjos nunca terão salvação, pois eles foram condenados, e
não houve quem fosse condenado no lugar deles
Hebreus 2.14 -18 – “
Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes
também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele
que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da
morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente,
não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo,
convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer
propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo
sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
1 - A
ORIGEM DO PECADO NO CÉU – ORGULHO.
Satanás foi criado como uma criatura de grande beleza ante de sua queda,
sendo criado também com uma imensa sabedoria, ou conhecimento das ciências
eternas. Certamente, movido por esta tão grande condição, quis ser adorado como
Deus.
Ezequiel 28.14 -17 - “Tu eras querubim da guarda ungido, e te
estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se
achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu
interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do
monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das
pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria
por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para
que te contemplem.”
Estas palavra
proféticas dirigidas uma personagem humano, na verdade tem seu alvo dinâmico
para aquele que corrompeu o rei de Tiro, pois estas palavras descrevem não um
ser humano, mas um ser supra-humano.
Da mesma forma o profeta Isaías nos dá uma
descrição do rei da Babilônia, cujas descrições são de um ser de dimensões
espirituais e angelicais.
Isaías 14 - 12 -20 –
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por
terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao
céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação
me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e
serei semelhante ao Altíssimo.
Contudo, serás precipitado para o reino dos
mortos, no mais profundo do abismo. Os que te virem te contemplarão, hão de
fitar-te e dizer-te: É este o homem que fazia estremecer a terra e tremer os reinos?
Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus
cativos não deixava ir para casa? Todos os reis das nações, sim, todos eles,
jazem com honra, cada um, no seu túmulo. Mas tu és lançado fora da tua
sepultura, como um renovo bastardo, coberto de mortos traspassados à espada,
cujo cadáver desce à cova e é pisado de pedras. Com eles não te reunirás na
sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência
dos malignos jamais será nomeada.”
Claramente fica claro que o orgulho foi o pecado de Satanás, porém, a
santidade de Deus não permitiu que este pecado permanece diante de si e o diabo
foi lançado fora de sua presença, pois a natureza de Satanás, era esta, e a
glória de Deus não pode aceitar o pecado diante de si. O orgulho não é uma
entidade em si mesmo, mas é um sentimento que se originou da não concordância
com a soberania e glória de Deus.
2 – A ORIGEM DO
PECADO NA TERRA.
Como já vimos na
introdução deste tema, Deus havia determinado que o homem e a mulher vivessem
em liberdade, apenas com uma restrição: não comer do fruto de uma determinada
árvore, chamada “árvore do conhecimento do bem e do mal.”
A única ordem
restritiva era esta, o fruto proibido e se eles transgredissem esta ordem,
morreriam, porém a serpente (que era o diabo),
foi até eles e tentou colocar a ordem de Deus em descrédito.
Genesis 3.1-6 – “ Mas a serpente, mais sagaz que
todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É
assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a
mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore
que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele,
para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não
morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os
olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.”
Numa perspectiva
formal, o primeiro pecado do ser humano, consistiu em comer do furto proibido.
Não sabemos que espécie de fruto e de árvore era. Aparentemente, não havia nada
espiritual ou mistério algum na árvore e no fruto. Comer deste fruto, não em si
mesmo pecado, e não seria pecado comer, se Deus não tivesse proibido. Esta é
pelo menos a opinião dos principais intérpretes das Escrituras. O que não há
unanimidade, é por que motivo a árvore foi denominada do conhecimento do bem e
do mal. Uma opinião comum, é que ela foi chamada assim, porque o comer do seu
fruto, infundiria conhecimento prático do bem e do mal. As opções são as
seguintes:
a) Apontaria para o
estado futuro do ser humano se seria bom ou mal.
b) Se o ser humano
deixaria que Deus lhe determinasse o que era bom ou mal, ou se ele, ser humano
se encarregaria ele mesmo de determiná-lo por si e para si.
Seja como for, a
explicação mais provável a ordem de Deus para que eles não comessem do fruto
serviu como prova de obediência ao ser humano. Este era o propósito.
Foi um teste de pura
obediência, desde que Deus de modo nenhum procurou justificar ou explicar a proibição.
Adão tinha que mostrar sua disposição de se submeter a vontade de Deus.
Veja então os dois
tipo de provas:
O dos anjos foi a
prova da adoração, o reconhecimento da glória de Deus. O orgulho reprovou
definitivamente, aqueles seres celestiais que se recusaram a dar glórias a
Deus.
A prova dos seres
humanos, foi o reconhecimento da soberania de Deus.
O pecado dos anjos
reprovados foi o orgulho, o dos seres humanos, foi a desobediência.
3 – CONSEQUÊNCIAS DO PECADO:
Como vimos
anteriormente, o ser humano tinha sido alertado no Eden quanto ao pecado (Gn
2.17), porém não deu ouvidos a voz do Senhor e recebeu a terrível recompensa de
sua transgressão: “o salário do pecado é
a morte...” (Rm 6.23). com o pecado prevalecendo, o mundo todo ficou
mergulhado sob influência de Satanás:
“sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5.19).
Assim sendo, esta última influência e neste estado o mundo tem existido. A
Bíblia afirma:
a – Toda a humanidade
vive na injustiça, ou seja longe do padrão santo de Deus. Romanos 3.10 – “não há um justo, nem sequer um.”
b – Todos se
encontram num estado de separação de Deus, longe da glória de Deus. Romanos 3.23 – “todos pecaram e estão
destituídos da glória de Deus.”
c – Se alguém se
considerar que não é um pecador, está mentindo.
1João 1.8 -10 – “se dissermos que não temos pecado
nenhum, enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós.”
Quem levar sua vida
envolvida com a prática do mal sem se arrepender, o destino será terrível, a
perdição eterna. Apocalipse 21.8 –
“Quanto porém aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos,
aos impuros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será
no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.”
A EXTENSÃO DO PECADO
A Bíblia nos deixa
claro sobre a consequência da transgressão da ordem divina do Éden que foi a
morte, mas a extensão do pecado vai muito além, pois segundo as Escrituras
tanto o reino celestial como a terra, foram afetados pelo pecado.
1 – CONSEQUÊNCIAS NA TERRA:
a – Afetou a
humanidade inteira (Rom 5.12).
b – Afetou a natureza
inteira (Gn 3.17,18).
c – Afetou a vida
animal inclusive. O ser humano passou a se alimentar do animal, e também, os
animais começaram a matar e comer uns aos outros. Somente quando Deus restaurar
todas as coisas este ‘modus vivendi” mudará.
Isaias 65. 25 – “...o lobo e o cordeiro se
apascentarão juntos, e o leão comerá a palha como o boi...”
2 – CONSEQUÊNCIAS NAS REGIÕES CELESTIAIS.
O pecado afetou
também as regiões celestiais, até porque começou nesta esfera. A Bíblia também
fala de uma transformação nas regiões celestiais. Vejamos alguns textos:
Isaias 65.17 – “Vejam que crio novos céus e nova
terra. Não haverá mais lembranças das coisas passadas, nem mais se recordarão.”
Apocalipse 21.1 – “Então vi um novo céu e uma nova
terra, pois já o
O pecado não afetou o céu, o
lugar do trono do Senhor. Quando se fala em
regiões celestiais não se trata disso, mas daquela esfera dos seres
espirituais como anjos e querubins.