quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O Domingo no Cristianismo Primitivo - Palestra

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Palestra a pastores em maio de 2015







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O Domingo na Igreja Cristã do Primeiro até o quarto século - e a mentira sobre Constantino ter instituído o domingo na Igreja Cristã.

"No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." -  At 20.7
Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados.” - Colossenses 2.16
Os grupos judaizantes e outros grupos sabatistas - como os adventistas, divulgam a ideia  de que  a Igreja cristã apostatou ao substituir o Sábado pelo Domingo como dia do Senhor. No falos ensino deles, os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas após "suposta" conversão do imperador Constantino em 313 d.C, este mudou o dia de repouso do Sábado para o Domingo paganizando assim o cristianismo, porque na verdade ele era uma adorador do sol - porque o domingo era o dia dos sol.
A afirmação mais comum dos adventistas e judaizantes é que  Tanto no Antigo quanto no novo testamento não existe um sombra de variação na doutrina do sábado... Jesus não só foi um exemplo perfeito em observar o sétimo dia de repouso, também todos os seus discípulos seguiram o mesmo padrão depois que Jesus regressou ao céu.”
Outra afirmação é: “Para que fosse mais conveniente fazê-los [os pagãos] mudar para a nova religião, Constantino aceitou o seu dia de adoração, o domingo, ao invés de sábado dos cristãos, que havia sido observado por Jesus e seus discípulos... Portanto, é mais fácil entender como a mudança foi imposta sobre o cristianismo através de uma lei civil forte, emitida por Constantino como Imperador de Roma.”
Mas então, não foi Constantino que instituiu o domingo? Não. O domingo já era observado desde o início da igreja. O que ele fez, pois já era cristão e já observava, portanto, o domingo  - foi que em 321, ele promulgou um decreto determinando a observância civil do primeiro dia da semana, proibindo que as cortes de justiça funcionassem neste dia e ordenando que os soldados do exército romano se abstivessem de seus exercícios ordinários naquele dia. Constantino não levou o domingo para a igreja, mas o domingo da igreja para a vida civil. O domingo era o dia do sol e era o dia de festividades religiosas no Império. O que Constantino fez, foi cristianizar o domingo pagão – uma vez que os cristãos observavam este dia não para as festividades pagãs, mas para o culto ao Senhor – por isso, chamavam este dia de Dia do Senhor.
Se e memória do sábado para os israelitas era o fim da criação, com a Nova Aliança a memória para ser outra.
O Breve Catecismo de Westminster - PERGUNTA 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal?
R. Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e desde então o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o Sábado cristão, ou Domingo.
Gn 2.3 - E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de to-  Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.
At 20.7 - No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.
1Co 16.1-2 - Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.
Ap 1.10. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta.
Esta é a transição do sábado para o domingo. Do dia de descanso, para o dia de culto. Jesus ressurgiu no domingo e o Espírito Santo desceu também no domingo. Os cristãos então, passam a cultuar no domingo. Domingo passa a ser o dia do Senhor para os cristãos. Dia de culto ao ressuscitado. Dia do Senhor. A palavra domingo que dizer – “do Senhor.”
2 - A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO NO NOVO TESTAMENTO
O dia da ressurreição de Cristo (o domingo) foi para os primeiros cristãos o cumprimento da palavra profética do Antigo Testamento, onde o Messias, depois de ser rejeitado por seu próprio povo, se converteu em uma pedra angular da Igreja e nos traria a libertação do pecado e da morte: “A pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a pedra angular. Isto foi obra do Senhor, é um prodígio aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade.” (Salmo 128. 22-24)
A raiz disso vemos como os primeiros cristãos começaram a reunir-se para os cultos e para a Ceia do Senhor no Domingo, primeiro dia da semana, tal como se observa em Atos 20. 7 e  I Coríntios 10.2.
 Não se menciona uma só vez em todo o Novo Testamento que os primeiros Cristãos logo depois da ressurreição de Cristo guardavam o Sábado.
Outro fato importante é encontrado no capítulo 15 dos Atos dos Apóstolos , que narra o primeiro conflito importante que enfrentou a Igreja primitiva. Isso ocorre quando os crentes judeus chegaram à comunidade de Antioquia, e ficaram chocados ao ver que os membros convertidos não tinham sido circuncidados ou cumpriam outros preceitos da lei judaica. Essas pessoas começaram a pregar que a circuncisão era necessária e a observância de toda a  Lei, incluído a cerimonial, causando grande espanto entre os primeiros crentes gregos. Por esta razão, se realizou o que é conhecido como o Concílio de Jerusalém (ano 45), onde os apóstolos se reuniram para discutir o assunto e, em seguida, tomar a seguinte decisão disciplinar: “Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do seguinte: que vos abstenhais das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e das relações sexuais ilícitas. Dessas coisas fareis bem de vos guardar conscienciosamente.” (Atos 15.28-29)
Não houve menção de manter o sábado como um dia de descanso, nem encontramos qualquer outra ordem em todo o Novo Testamento que reitere que é necessário seguir guardando-o, ao invés disso ocorre o oposto, uma vez que, aparentemente, a insistência do judeu cristão conversos não desapareceu imediatamente e Paulo teve que insistir: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados.(Colossenses 2.16). Um faz distinção entre dia e dia; outro, porém, considera iguais todos os dias. Cada um proceda segundo sua convicção.” (Romanos 14. 5).
Os primeiros cristãos entenderam que o sábado era um dia santificado para o judeu, mas entenderam que a igreja congregava judeus e gentios e que era uma Nova Aliança, e que nesta aliança, o primeiro dia da semana, dia que o Senhor ressuscitou era o dia especial. Foi separado o primeiro dia da semana como um dia santo em substituição ao sábado -  o dia de culto, onde o Senhor ressuscitado seria celebrado. O domingo, então passou a ser um dia não somente de descanso, mas de culto. O nome – domingo surgiu no período de Constantino, pois o dia da semana no Império Romano era dia do sol, mas os cristãos chamavam de – Kuriake emera – dia do Senhor (Ap 1.10).
Os primeiros escritos cristãos já mencionam este fato, portanto o argumento sabatista dos juidaizantes e adventista  nega a própria história dos primeiros cristãos. Constantino no IV Século apenas confirmou o que já era prática dos cristãos e, mudou o dia do sol – para Dia do Senhor – Domingo – Dominus -  significava Senhor.
3 - A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO NA IGREJA PRIMITIVA
A EPÍSTOLA DE BERNABÉ (96 - 98 D.C.)
Esta epistola, obviamente, não tem qualquer valor canônico, nem defendemos que ela tenha sido realmente escrita por Barnabé (mas pode ter sido de sua autoria). O seu valor é histórico.
A epístola de Barnabé é um tratado cristão de 22 capítulos, escrito em grego, com algumas características de epístolas. Tradicionalmente é atribuída a Barnabé, que aparece no livro de Atos dos apóstolos como colaborador e companheiro de Paulo. Foi conservada em um códice do Antigo e Novo Testamento (o Sinaitico), o que faz notar que foi muito apreciada na antiguidade cristã da mesma forma que escritos como a Didaquê ou o Pastor de Hermas, chegando a estar no grupo dos livros que rondaram o cânon dos livros divinamente inspirados antes que fosse divinamente fixado. A datação varia entre os anos 96-98 e o 130-134.
Na epístola encontramos uma explicação detalhada da visão cristã primitiva de como para os cristãos o dia do Senhor era Domingo, por ser o dia da ressurreição de Cristo.
Ele finalmente lhes disse: “Não suporto vossas neomênias e vossos sábados”. Vede como ele diz: não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus.”(Barnabé 15, 6-8).
O DIDAQUE OU DOUTRINA DOS DOZE APÓSTOLOS (65 - 80 D.C.)
É um dos mais antigos escritos cristãos não canônicos do grupo dos padres apostólicos, considerado anterior a muitos escritos do Novo Testamento. Foi Escrito entre o ano 65 e 80 da era cristã. Encontramos nele uma breve menção a celebração contínua da Santa Ceia (eucaristia) durante cada dia do Senhor, como o sacrifício perpétuo agradável a Deus profetizado pelo profeta Malaquias: “Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro.
Aquele que está brigado com seu companheiro não pode juntar-se antes de se reconciliar, para que o sacrifício oferecido não seja profanado [Cf  Mt 5,23-25].
Esse é o sacrifício do qual o Senhor disse: "Em todo lugar e em todo tempo, seja oferecido um sacrifício puro porque sou um grande rei - diz o Senhor - e o meu nome é admirável entre as nações".(Malaquias 1.11)” (Didaque 14. 1-3).
CLEMENTE DE ROMA – autor da famosa Epístola aos Coríntios – primeiro escrito reconhecidos depois dos apóstolos afirma: “ De acordo com o Evangelho, um cristão observa o “dia do Senhor”, glorificando a Cristo e se alegrando na obras de Deus.”
 INÁCIO DE ANTIOQUIA (107 D.C.)
Discípulo de Pedro e Paulo, segundo bispo de Antioquia e mártir durante o reinado de Trajano por volta de 107 d.C. Quando ele foi condenado à morte foi ordenado ir da Síria para Roma para ser martirizado. No caminho de Roma escreveu sete epístolas às igrejas de Éfeso, Magnésia, Trália, Filadélfia, Esmirna, Roma e uma carta a São Policarpo. Ao escrever para aos Magnésios testemunha como cristãos não guardam o sábado, mas no domingo: “Se, então, aqueles que eram educados na antiga ordem das coisas se apossaram da nova esperança, não mais observando o sábado [μηκέτι σαββατίζοντες, Meketi sabatizontes ], mas observando o Dia do Senhor, no qual também a nossa vida foi libertada por Ele e por Sua morte - alguns negam que por tal mistério obtemos a fé e nele perseveramos para ser contados como discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre –  como seremos capazes de viver longe Dele, cujos discípulos e os próprios profetas esperaram no Espírito para que Ele fosse o Instrutor deles? Era Ele que certamente esperavam, pois vindo, os libertou da morte.” (Inácio de Antioquia – Carta aos Magnésios IX).
Inácio ainda afirma: “ o dia do Senhor é o príncipe entre os outros dias.”
JUSTINO MÁRTIR (100 – 165 D.C.)
Mártir da fé cristã, morreu no ano 165 d.C decapitado, é considerado o maior apologista do Século II. Com Justino foi também firmemente atestado como para os cristãos primitivos, o domingo era o dia em que se reuniam os cristãos para celebrar a santa ceia. Um desses testemunhos se encontra em sua primeira apologia, que foi uma carta dirigida ao imperador romano do seu tempo, em defesa dos cristãos que eram perseguidos. “No dia que se chama do sol [domingo] se celebra uma reunião de todos os que moram nas cidades e nos campos, e ali é lido, enquanto o tempo o permite, as recordações dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Depois, quando o leitor termina, o presidente, fala, e faz uma exortação e convite a que imitemos estes belos exemplos. Em seguida nos levantamos todos e elevamos nossas preces, e quando terminamos, como já dissemos, se oferece pão, vinho e água, e o presidente, segundo suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças, e todo o povo exclama dizendo: “amém”. Agora vem a distribuição e participação, que se faz a cada um, dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio por meio dos diáconos aos ausentes. (Justino Mártir,  Apologia I. 67)
Ele também fez a seguinte afirmação: “ Ora, o domingo é o dia em que todos nós temos nossa assembleia comum.”
Outra de suas obras, Diálogo com Trifão, oferece um de seus debates como um dos mais sábios judeus da época, e neste, ele acusa-o de que os cristãos não guardarem o sábado nem a circuncisão: “nem guarda as festas e sábados, nem pratica a circuncisão” (Justino Mártir, Apología I, 10.3), e aconselha em seguida a obedecer a lei judaica: “Se queres, pois, escutar meu conselho, pois já que o tenho por meu amigo, em primeiro lugar circunda-te, depois observa, como é nosso costume, o sábado, as festas e as luas novas de Deus e cumpre numa só palavra tudo o que está escrito na leu, e então, tal vez, alcance misericórdia da parte de Deus.” (Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 8.4).
 Justino reconhece que os cristãos não guardam o sábado e explica o por quê: “Há alguma coisa mais que nos reprova, amigo, ou só se trata de que não vivemos segundo a vossa lei, nem circuncidamos nossa carne, como vossos antepassados, nem guardamos os sábados como vocês?”(Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 10.1)
Você precisa agora da segunda circuncisão, e você continua com vosso orgulho da carne, A Nova Lei quer que guardeis o sábado perpétuo, e você passa um dia sem fazer nada, já acha que parece religioso...(Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 12.3)
Porque também nós observaríamos essa circuncisão carnal e guardaríamos o sábado e absolutamente todas as vossas festas, se não soubéssemos a causa pela qual elas foram ordenadas [...] Não a observamos por que essa circuncisão não é necessária a todos, senão para vocês... e se o sábado também agradou a Deus todos os justos anteriormente mencionados, e depois deles Abraão e os filhos dele até Moisés [...] também, pois, o sábado os foi ordenado por Deus para que fizessem memória Dele.” (Diálogo com Trifão, 18.2; 19.2.4). Por que se antes de Abrão não havia necessidade de circuncisão, nem antes de Moisés o sábado, das festas nem dos sacrifícios, tampouco há agora, depois de Jesus Cristo, Filho de Deus, Nascido sem pecado da virgem Maria da linhagem de Abraão.” (Diálogo com Trifão, 23.4)
Não há, pois, dúvida com base neste antigo dialogo entre um cristão e um judeu do século II, como já naquele tempo, os judeus estavam perfeitamente conscientes que os cristãos não guardavam o sábado e os reconheciam realmente que não.
TERTULIANO (160 – 220 D.C.)
Tertuliano - “Nós, porém, (segundo nos há ensinado a tradição) no dia da ressurreição do Senhor devemos tratar não só de nos ajoelhar, mas também devemos deixar todos os afazeres e preocupações, adiando também nossos negócios, a menos que queiramos dar lugar ao diabo.”. ( De orat., XXIII; cf. “Ad nation.”, I, XIII; “apology.”, XVI)
CIPRIANO DE CARTAGO
Cipriano nasceu em torno do ano 200, provavelmente em Cartago, de família rica e culta. Dedicou-se em sua juventude ao estudo da retórica. O desgosto que sentia diante da imoralidade dos ambientes pagãos contrastado com a pureza de costumes dos cristãos, o fez  abraçar o Cristianismo por volta do ano 246. Pouco depois, em 248, foi eleito bispo de Cartago.
Em uma carta dirigida a Fido na qual trata sobre o batismo das crianças, menciona o domingo como dia do Senhor, por ser o dia em que ressuscitou Cristo:
Como o oitavo dia, isto é, o dia imediatamente após o Sábado era o dia em que havia de ressuscitar o Senhor, e nos havia de dar a vida com a circuncisão, por isso na lei antiga se observou este dia.” (Carta LVIII, A Fido sobre o batismo das crianças).
Além desses e outros se soma o Concílio local de Elvira realizado no ano de 300 que em seu cânon 21 demonstra que o dia em que a Igreja se reunia era o domingo: “Se alguém na cidade deixa de vir a Igreja por três domingos, seja excomungado por um curto tempo para que se corrija”.
EUSÉBIO – O primeiro historiador da igreja, contemporâneo de Constantino e de Niceia escreve: “ O dia da ressurreição, ou seja, o dia do Senhor era observado em todo o mundo.” Eusébio na sua obra “História Eclesiástica” (3.27,28) diz que os “sabatarianos”, como eram chamados os ebionitas, cerintianos e apolinarianos, foram condenados por heresia, sendo que um dos motivos era a guarda do sábado e não do domingo.
Veja o que Eusébio escreve: “ guardavam o sábado e seguiam outras observâncias judaicas, como os primeiros, mas também celebravam os domingos, mais ou menos como nós, em memória da ressurreição do Senhor. Em, consequência de tal posição, receberam o nome de ebionitas, que acentua a pobreza de sua inteligência. É o termo empregado pelos hebreus para designar os pobres.” ” (3.27. 5,6)
CONSTANTINO
O imperador Constantino decretou a liberdade de culto no Edito de Milão no ano de 313 d.C, mas já havia testemunhos de mais de 250 anos antes de que os cristãos se reuniam no domingo e não guardavam o sábado. Os adventistas e outros grupos judaizantes, simplesmente omitem esta informação a seus leitores apresentando-lhes assim uma informação tendenciosa e mentirosa .
Uma citação mentirosa que os adventistas citam é atribuída a  Enciclopédia Católica que segue: “O domingo era o primeiro da semana segundo o método de contagem dos judeus, mas os cristãos observavam o Sábado judeu nos tempos apostólicos como o dia separado para o culto público e solene a Deus”. É uma  citação falsa da Enciclopédia Católica que não existe. Trata-se novamente deste caso de um embuste  destes  grupos para justificar suas próprias doutrinas. O problema que trás para o cristianismo é evidente. O mais doloso é o problema moral que incorre, usando informações falsas para justificar suas próprias doutrinas.
Portanto, fica provado que os  cristãos desde o princípio não observavam o sábado e sim o domingo e que estes grupo servem-se de distorções bíblicas e históricas  para afirmar doutrinas próprias ou para derrubar as doutrinas ortodoxas do cristianismo  histórico.

Rogerio Nascimento  - https://www.facebook.com/pastorrogerionascimento


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