
Palestra a pastores em maio de 2015
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O Domingo na Igreja Cristã do Primeiro até o quarto século - e a mentira sobre Constantino ter instituído o domingo na Igreja Cristã.
"No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." - At 20.7
“Ninguém, pois, vos julgue por
causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados.” - Colossenses
2.16
Os grupos judaizantes e outros grupos sabatistas - como os adventistas, divulgam a ideia de que a Igreja cristã apostatou ao
substituir o Sábado pelo Domingo como dia do Senhor. No falos ensino deles, os primeiros
cristãos guardavam o sábado, mas após "suposta" conversão do imperador Constantino em 313 d.C, este mudou o dia de repouso do Sábado para o Domingo paganizando assim o cristianismo, porque na verdade ele era uma adorador do sol - porque o domingo era o dia dos sol.
A afirmação mais comum dos adventistas e judaizantes é que “Tanto no Antigo quanto no novo
testamento não existe um sombra de variação na doutrina do sábado...
Jesus não só foi um exemplo perfeito em observar o sétimo dia de repouso,
também todos os seus discípulos seguiram o mesmo padrão depois que Jesus
regressou ao céu.”
Outra afirmação é: “Para que fosse mais conveniente
fazê-los [os pagãos] mudar para a nova religião, Constantino
aceitou o seu dia de adoração, o domingo, ao invés de sábado dos cristãos,
que havia sido observado por Jesus e seus discípulos... Portanto, é mais fácil
entender como a mudança foi imposta sobre o
cristianismo através de uma lei civil forte, emitida por Constantino como
Imperador de Roma.”
Mas então, não foi Constantino que instituiu o domingo? Não. O domingo
já era observado desde o início da igreja. O que ele fez, pois já era cristão e
já observava, portanto, o domingo - foi
que em 321, ele promulgou um decreto determinando a observância civil do
primeiro dia da semana, proibindo que as cortes de justiça funcionassem neste
dia e ordenando que os soldados do exército romano se abstivessem de seus
exercícios ordinários naquele dia. Constantino não levou o domingo para a
igreja, mas o domingo da igreja para a vida civil. O domingo era o dia do sol e
era o dia de festividades religiosas no Império. O que Constantino fez, foi
cristianizar o domingo pagão – uma vez que os cristãos observavam este dia não
para as festividades pagãs, mas para o culto ao Senhor – por isso, chamavam este
dia de Dia do Senhor.
Se e memória do sábado para os
israelitas era o fim da criação, com a Nova Aliança a memória para ser outra.
O Breve Catecismo de Westminster -
PERGUNTA 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal?
R. Desde o princípio do mundo até
à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso
semanal; e desde então o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao
fim do mundo, que é o Sábado cristão, ou Domingo.
Gn 2.3 - E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele
descansou de to- Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã
é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e
o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai,
guardando para a manhã seguinte.
At 20.7 - No primeiro dia da semana, estando
nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia
imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.
1Co 16.1-2 - Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como
ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós
ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que
se não façam coletas quando eu for.
Ap 1.10. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de
mim, grande voz, como de trombeta.
Esta é a transição do sábado para
o domingo. Do dia de descanso, para o dia de culto. Jesus ressurgiu no domingo
e o Espírito Santo desceu também no domingo. Os cristãos então, passam a
cultuar no domingo. Domingo passa a ser o dia do Senhor para os cristãos. Dia
de culto ao ressuscitado. Dia do Senhor. A palavra domingo que dizer – “do
Senhor.”
2 - A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO NO NOVO TESTAMENTO
O dia da ressurreição de Cristo (o domingo) foi para os primeiros
cristãos o cumprimento da palavra profética do Antigo Testamento, onde o
Messias, depois de ser rejeitado por seu próprio povo, se converteu em uma
pedra angular da Igreja e nos traria a libertação do pecado e da morte: “A
pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a pedra angular. Isto foi obra do
Senhor, é um prodígio aos nossos olhos. Este
é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade.”
(Salmo 128. 22-24)
A raiz disso vemos como os primeiros cristãos começaram a reunir-se
para os cultos e para a Ceia do Senhor no Domingo, primeiro dia da semana, tal
como se observa em Atos 20. 7 e I
Coríntios 10.2.
Não se menciona uma só vez em
todo o Novo Testamento que os primeiros Cristãos logo depois da ressurreição de
Cristo guardavam o Sábado.
Outro fato importante é encontrado no capítulo 15 dos Atos dos
Apóstolos , que narra o primeiro conflito importante que enfrentou a Igreja
primitiva. Isso ocorre quando os crentes judeus chegaram à comunidade de
Antioquia, e ficaram chocados ao ver que os membros convertidos não tinham sido
circuncidados ou cumpriam outros preceitos da lei judaica. Essas pessoas
começaram a pregar que a circuncisão era necessária e a observância de toda a Lei, incluído a cerimonial, causando grande espanto entre os primeiros crentes gregos. Por esta
razão, se realizou o que é conhecido como o Concílio de Jerusalém (ano 45),
onde os apóstolos se reuniram para discutir o assunto e, em seguida, tomar a
seguinte decisão disciplinar: “Com efeito, pareceu bem ao Espírito
Santo e a nós não vos impor outro peso além do
seguinte: que vos abstenhais das carnes
sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e das relações sexuais
ilícitas. Dessas coisas fareis bem de vos guardar conscienciosamente.”
(Atos 15.28-29)
Não houve menção de manter o sábado como um dia de descanso, nem
encontramos qualquer outra ordem em todo o Novo Testamento que reitere que é
necessário seguir guardando-o, ao invés disso ocorre o oposto, uma vez que,
aparentemente, a insistência do judeu cristão conversos não desapareceu
imediatamente e Paulo teve que insistir: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de
comida e bebida, ou dia de festa, ou lua
nova, ou sábados.”
(Colossenses
2.16). “Um faz distinção entre dia e dia; outro,
porém, considera iguais todos os dias. Cada
um proceda segundo sua convicção.” (Romanos 14. 5).
Os primeiros cristãos entenderam que o sábado era um dia santificado
para o judeu, mas entenderam que a igreja congregava judeus e gentios e que era
uma Nova Aliança, e que nesta aliança, o primeiro dia da semana, dia que o
Senhor ressuscitou era o dia especial. Foi separado o primeiro dia da semana como um dia santo em substituição ao
sábado - o dia de culto, onde o Senhor ressuscitado seria celebrado. O
domingo, então passou a ser um dia não somente de descanso, mas de culto. O nome –
domingo surgiu no período de Constantino, pois o dia da semana no Império
Romano era dia do sol, mas os cristãos chamavam de – Kuriake emera – dia do
Senhor (Ap 1.10).
Os primeiros escritos cristãos já mencionam este fato, portanto o
argumento sabatista dos juidaizantes e adventista nega a própria história dos primeiros cristãos.
Constantino no IV Século apenas confirmou o que já era prática dos cristãos e,
mudou o dia do sol – para Dia do Senhor – Domingo – Dominus - significava Senhor.
3 - A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO NA IGREJA PRIMITIVA
A EPÍSTOLA DE BERNABÉ (96 - 98 D.C.)
Esta epistola, obviamente, não tem qualquer valor canônico,
nem defendemos que ela tenha sido realmente escrita por Barnabé (mas pode ter
sido de sua autoria). O seu valor é histórico.
A epístola de Barnabé é um tratado cristão de 22 capítulos, escrito em
grego, com algumas características de epístolas. Tradicionalmente é atribuída a
Barnabé, que aparece no livro de Atos dos apóstolos como colaborador e
companheiro de Paulo. Foi conservada em um códice do Antigo e Novo Testamento
(o Sinaitico), o que faz notar que foi muito apreciada na antiguidade cristã da
mesma forma que escritos como a Didaquê ou o Pastor de Hermas, chegando a estar
no grupo dos livros que rondaram o cânon dos livros divinamente inspirados
antes que fosse divinamente fixado. A datação varia entre os anos 96-98 e o
130-134.
Na epístola encontramos uma explicação detalhada da visão cristã
primitiva de como para os cristãos o dia do Senhor era Domingo, por ser o dia
da ressurreição de Cristo.
“Ele finalmente lhes disse: “Não suporto vossas neomênias e
vossos sábados”. Vede como ele diz: não são os sábados atuais que me agradam,
mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao
repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o
começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia,
no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus.”(Barnabé
15, 6-8).
O DIDAQUE OU DOUTRINA DOS DOZE APÓSTOLOS (65 - 80 D.C.)
É um dos mais antigos escritos cristãos não canônicos do grupo dos
padres apostólicos, considerado anterior a muitos escritos do Novo Testamento.
Foi Escrito entre o ano 65 e 80 da era cristã. Encontramos nele uma breve
menção a celebração contínua da Santa Ceia (eucaristia) durante cada dia do
Senhor, como o sacrifício perpétuo agradável a Deus profetizado pelo profeta
Malaquias: “Reúna-se no dia do Senhor
para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o
sacrifício seja puro.
Aquele que está brigado com seu companheiro não pode
juntar-se antes de se reconciliar, para que o sacrifício oferecido não seja
profanado [Cf Mt 5,23-25].
Esse é o sacrifício do qual o Senhor disse: "Em todo
lugar e em todo tempo, seja oferecido um sacrifício puro porque sou um grande
rei - diz o Senhor - e o meu nome é admirável entre as nações".(Malaquias
1.11)” (Didaque 14. 1-3).
CLEMENTE DE ROMA – autor da famosa Epístola aos Coríntios – primeiro
escrito reconhecidos depois dos apóstolos afirma: “ De acordo com o Evangelho,
um cristão observa o “dia do Senhor”, glorificando a Cristo e se alegrando na
obras de Deus.”
Discípulo de Pedro e Paulo, segundo bispo de Antioquia e mártir durante
o reinado de Trajano por volta de 107 d.C. Quando ele foi condenado à morte foi
ordenado ir da Síria para Roma para ser martirizado. No caminho de Roma
escreveu sete epístolas às igrejas de Éfeso, Magnésia, Trália, Filadélfia,
Esmirna, Roma e uma carta a São Policarpo. Ao escrever para aos Magnésios testemunha
como cristãos não guardam o sábado, mas no domingo: “Se,
então, aqueles que eram educados na antiga ordem das coisas se apossaram da
nova esperança, não mais observando o sábado [μηκέτι σαββατίζοντες,
Meketi sabatizontes ], mas
observando o Dia do Senhor, no qual também
a nossa vida foi libertada por Ele e por Sua morte - alguns negam que por tal
mistério obtemos a fé e nele perseveramos para ser contados como discípulos de
Jesus Cristo, nosso único Mestre – como
seremos capazes de viver longe Dele, cujos discípulos e os próprios profetas
esperaram no Espírito para que Ele fosse o Instrutor deles? Era Ele que
certamente esperavam, pois vindo, os libertou da morte.” (Inácio de
Antioquia – Carta aos Magnésios IX).
Inácio ainda afirma: “ o dia do Senhor é o príncipe entre os outros
dias.”
JUSTINO MÁRTIR (100 – 165 D.C.)
Mártir da fé cristã, morreu no ano 165 d.C decapitado, é considerado o
maior apologista do Século II. Com Justino foi também firmemente atestado como
para os cristãos primitivos, o domingo era o dia em que se reuniam os cristãos
para celebrar a santa ceia. Um desses testemunhos se encontra em sua primeira
apologia, que foi uma carta dirigida ao imperador romano do seu tempo, em
defesa dos cristãos que eram perseguidos. “No dia que se
chama do sol [domingo] se celebra uma reunião de todos os que moram nas cidades
e nos campos, e ali é lido, enquanto o tempo o
permite, as recordações dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Depois,
quando o leitor termina, o presidente, fala, e faz uma exortação e convite a
que imitemos estes belos exemplos. Em seguida nos levantamos todos e elevamos
nossas preces, e quando terminamos, como já dissemos, se oferece pão, vinho e
água, e o presidente, segundo suas forças, faz igualmente subir a Deus suas
preces e ações de graças, e todo o povo exclama dizendo: “amém”. Agora vem a
distribuição e participação, que se faz a cada um, dos alimentos consagrados
pela ação de graças e seu envio por meio dos diáconos aos ausentes. ”
(Justino Mártir, Apologia I. 67)
Ele também fez a seguinte afirmação: “ Ora, o domingo é o dia em que
todos nós temos nossa assembleia comum.”
Outra de suas obras, Diálogo com
Trifão, oferece um de seus debates como um dos mais sábios judeus da época,
e neste, ele acusa-o de que os cristãos não guardarem o sábado nem a
circuncisão: “nem guarda as festas e sábados, nem pratica a circuncisão”
(Justino Mártir, Apología I, 10.3), e aconselha em seguida a
obedecer a lei judaica: “Se queres, pois, escutar meu conselho,
pois já que o tenho por meu amigo, em primeiro lugar circunda-te, depois
observa, como é nosso costume, o sábado, as festas e as luas novas de Deus e
cumpre numa só palavra tudo o que está escrito na leu, e então, tal vez,
alcance misericórdia da parte de Deus.” (Justino Mártir, Diálogo com Trifão,
8.4).
Justino reconhece que os cristãos não guardam o sábado
e explica o por quê: “Há alguma coisa mais que nos reprova,
amigo, ou só se trata de que não vivemos segundo a vossa lei, nem circuncidamos
nossa carne, como vossos antepassados, nem
guardamos os sábados como vocês?”(Justino Mártir, Diálogo com Trifão,
10.1)
“Você precisa agora da segunda
circuncisão, e você continua com vosso orgulho da carne, A Nova Lei quer que
guardeis o sábado perpétuo, e você passa um dia sem fazer nada, já acha que
parece religioso...” (Justino Mártir, Diálogo com Trifão,
12.3)
“Porque também nós observaríamos essa circuncisão carnal e
guardaríamos o sábado e absolutamente todas as vossas festas, se não
soubéssemos a causa pela qual elas foram ordenadas [...]
Não a observamos por que essa circuncisão não é necessária a todos, senão para
vocês... e se o sábado também agradou a Deus todos os justos anteriormente
mencionados, e depois deles Abraão e os filhos dele até Moisés [...] também,
pois, o sábado os foi ordenado por Deus para que fizessem memória Dele.”
(Diálogo com Trifão, 18.2; 19.2.4).
“Por que se antes de Abrão não havia necessidade de
circuncisão, nem antes de Moisés o sábado, das festas nem dos sacrifícios, tampouco há agora, depois de Jesus Cristo, Filho de Deus, Nascido sem pecado da virgem Maria da
linhagem de Abraão.” (Diálogo com Trifão, 23.4)
Não há, pois, dúvida com base neste antigo dialogo entre um cristão e
um judeu do século II, como já naquele tempo, os judeus estavam perfeitamente
conscientes que os cristãos não guardavam o sábado e os reconheciam realmente
que não.
TERTULIANO (160 – 220 D.C.)
Tertuliano - “Nós, porém, (segundo nos há ensinado a
tradição) no dia da ressurreição do Senhor
devemos tratar não só de nos ajoelhar, mas também devemos deixar todos os
afazeres e preocupações, adiando também nossos negócios, a menos que queiramos dar
lugar ao diabo.”. (
De orat., XXIII; cf. “Ad nation.”, I, XIII; “apology.”,
XVI)
CIPRIANO DE CARTAGO
Cipriano nasceu em torno do ano 200, provavelmente em Cartago, de
família rica e culta. Dedicou-se em sua juventude ao estudo da retórica. O
desgosto que sentia diante da imoralidade dos ambientes pagãos contrastado com
a pureza de costumes dos cristãos, o fez abraçar o Cristianismo por volta do ano 246.
Pouco depois, em 248, foi eleito bispo de Cartago.
Em uma carta dirigida a Fido na qual trata sobre o batismo das
crianças, menciona o domingo como dia do Senhor, por ser o dia em que
ressuscitou Cristo:
“Como o oitavo dia, isto é, o dia imediatamente após o Sábado
era o dia em que havia de ressuscitar o Senhor, e nos havia de dar a vida com a
circuncisão, por isso na lei antiga se observou este dia.” (Carta
LVIII, A Fido sobre o batismo das crianças).
Além desses e outros se soma o Concílio local de Elvira realizado no
ano de 300 que em seu cânon 21 demonstra que o dia em que a Igreja se reunia
era o domingo: “Se alguém na cidade deixa de vir a Igreja por três domingos,
seja excomungado por um curto tempo para que se corrija”.
EUSÉBIO – O primeiro historiador da igreja, contemporâneo de Constantino
e de Niceia escreve: “ O dia da ressurreição, ou seja, o dia do Senhor era observado
em todo o mundo.” Eusébio na sua obra “História Eclesiástica” (3.27,28) diz que
os “sabatarianos”, como eram chamados os ebionitas, cerintianos e apolinarianos,
foram condenados por heresia, sendo que um dos motivos era a guarda do sábado e
não do domingo.
Veja o que Eusébio escreve: “ guardavam o sábado e seguiam outras observâncias
judaicas, como os primeiros, mas também celebravam os domingos, mais ou menos como
nós, em memória da ressurreição do Senhor. Em, consequência de tal posição, receberam
o nome de ebionitas, que acentua a pobreza de sua inteligência. É o termo empregado
pelos hebreus para designar os pobres.” ” (3.27. 5,6)
CONSTANTINO
O imperador Constantino decretou a liberdade de culto no Edito de Milão
no ano de 313 d.C, mas já havia testemunhos de mais de 250 anos antes de que os
cristãos se reuniam no domingo e não guardavam o sábado. Os adventistas e
outros grupos judaizantes, simplesmente omitem esta informação a seus leitores
apresentando-lhes assim uma informação tendenciosa e mentirosa .
Uma citação mentirosa que os adventistas citam é atribuída a Enciclopédia Católica que segue: “O
domingo era o primeiro da semana segundo o método de contagem dos judeus, mas
os cristãos observavam o Sábado judeu nos tempos apostólicos como o dia
separado para o culto público e solene a Deus”. É uma citação
falsa da Enciclopédia Católica que não existe. Trata-se novamente deste caso de
um embuste destes grupos para justificar suas
próprias doutrinas. O problema que trás para o cristianismo é evidente. O mais
doloso é o problema moral que incorre, usando informações falsas para
justificar suas próprias doutrinas.
Portanto, fica provado que os cristãos desde o princípio não observavam o
sábado e sim o domingo e que estes grupo servem-se de distorções bíblicas e históricas para afirmar doutrinas próprias ou para
derrubar as doutrinas ortodoxas do cristianismo histórico.
Rogerio Nascimento - https://www.facebook.com/pastorrogerionascimento
Capela Missional - https://www.facebook.com/Igrejacristadeconfissaoreformada/
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