sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Aula - Cristologia nº 02 - Fez-se um de nós

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Aula em Junho de 2016
"foi concebido pelo Espírito Santo"


Vamos antes revermos os Credos

CREDO APOSTÓLICO
"Creio em Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na santa igreja católica, na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém."

 CREDO DE NICÉIA OU CREDO NICENO

" Creio em um só Deus, Pai, todo-poderoso, criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho único de Deus, gerado do Pai antes de todos os tempos, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai, por quem todas as coisas foram feitas, o qual por nós homens e para nossa salvação desceu do Céu, e encarnou pelo Espírito Santo e da Virgem Maria e se fez homem, e por nossa causa foi crucificado, e ressurgiu de novo ao terceiro dia segundo as Escrituras, e subiu ao Céu e está sentado à mão direita do Pai, e virá de novo em sua glória para julgar os vivos e os mortos, e cujo Reino não terá fim; E no Espírito Santo, Senhor que dá vida, que procede do Pai e do Filho, e que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, e que falou pelos profetas; e numa igreja una, santa, católica e apostólica. Confesso um só batismo para a remissão dos pecados; e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo por vir. Amém"

CREDO DE CALCEDÔNIA
Unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade;verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis;a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos santos Pais transmitiu.


III – FEZ-SE UM DE NÓS -Lc 1-5-80; Mt 1.18-25
Já afirmamos que quem quiser conhecer a Jesus precisa ir aos Evangelhos, que é onde se obtém as informações fidedignas sobre a pessoa, ensinos e obra do salvador. O texto de Mateus acima citado faz parte dos textos que compõe os relatos sobre o nascimento de Jesus e também de João Batista, aquele que preparou o caminho para o ministério do salvador. Para saber em ordem cronológica os acontecimentos, os textos devem ser lidos na seguinte ordem:
a – Anúncio do nascimento de João Batista a seu pai Zacarias, no templo em Jerusalém – Lc 1.5-25.
b – Anúncio do nascimento de Jesus a Maria, na cidade de Nazaré – Lc 1.26-38.
c – O encontro de Maria e Isabel, nas montanhas da Judéia – Lc 1.39-45.
d – O cântico de Maria – Lc 1.45-56.
e – Anuncio do nascimento de Jesus a José, em Nazaré – Mt1.18-25.
f – O nascimento e infância de João Batista – Lc 1.57-80.
1 – NO ÚTERO DA VIRGEM MARIA
Apesar de não crermos no dogma da Virgindade Perpétua de Maria, cremos que Maria concebeu e deu à luz a Jesus sendo virgem, isto é, sem ter relações sexuais com José. Depois disso, viveram maritalmente e tiveram outros filhos (Mateus 12.46-50; 13.55-56; João 2.12; 7.3-10; Atos 1.14; 1 Coríntios 9.5; Gálatas 1.19).
No Evangelho de Mateus há três afirmações significativas  esclarecedoras que definem a doutrina sobre Jesus: Primeiro, ele foi concebido pelo Espírito Santo. Segundo, ele veio para ser o salvador. Terceiro, ele é Deus conosco, o Emanuel, indicado que ele é o Filho eterno de Deus Pai.
O nascimento de Jesus foi uma obra de Deus. Ele foi gerado por Deus, da natureza divina, por isso ele não herdou a natureza pecaminosa que todo ser humano recebe de Adão. Todo ser humano pertence á raça adâmica, por isso herda seu pecado original. Jesus sendo de natureza divina, veio ao mundo com a natureza santa. De Maria, Jesus herdou sim a natureza humana, mas não da semente de José, ou seja, não da semente de Adão. Ele herda do Espírito Santo, a natureza divina. Por isso, a doutrina, afirma que ele era cem por cento humano e cem por cento divino.
O seu nascimento por obra do Espírito Santo mostra a origem divina de Jesus e isto prova o grande amor de Deus por seus filhos a quem veio salvar. Ele abriu mão temporariamente de suas prerrogativas divinas e veio habitar conosco. Ele nunca deixou de ser Deus – por era “Deus conosco” (João 1.1-16). Ele mesmo sendo humano diz o texto, ele preservava a sua glória – “glória como unigênito do Pai”.
 A natureza humana permitiu que ele experimentasse tudo aquilo que somos e fazemos, com exceção do pecado. Nele coexistiram de forma harmonicamente perfeita as naturezas humana e divina.
O evangelho de João, como vimos, afirma que Jesus se fez ou se tornou carne. Esta é uma expressão usada por João para significar que ele se tornou humano. Assumiu um corpo humano, não foi uma manifestação divina, mas uma pessoa humana real. Ele não teve apenas uma aparência humana, mas foi humano no pleno sentido da palavra.
Mais tarde surgiu uma heresia entre os próprios cristãos (o gnosticismo), que afirmava que a carne, (o corpo humano), era má e que Deus sendo essencialmente bom, não poderia vir em carne, ou em um corpo humano. A carne em si era má e Jesus não havia encarnado, mas era apenas uma manifestação, uma espécie de holograma divino entre os humanos.
Mas o Novo Testamento é categórico, Jesus se fez gente, se fez humano, foi um de nós. Com as mesmas características, limitações e condição, todavia sem o elemento da natureza pecaminosa.
Sendo de origem divina, ele nos traz a revelação do Pai. Jesus, sendo gerado pelo Espírito Santo, era pessoalmente a revelação de Deus Pai, por isso ele pode afirmar: “eu e o Pai somos um” – João 10.30
2 – PARA REVELAR DEUS AO MUNDO – Mt 1.21 – Lc 2.28-35
Jesus veio ao mundo para “salvar o seu povo dos seus pecados”, e esta missão está revelada no próprio nome de Jesus que significa “ O Senhor é a salvação.”  O povo israelita esperava pela salvação do Senhor desde os dias do Cativeiro Babilônico. Era a esperança do Emanuel (Lc 2.29-31).
Os judeus, entretanto, não esperavam que Deus viesse pessoalmente em seu Filho, mas na pessoa de um conquistador, um libertador nos moldes de Moisés, que libertou o povo da escravidão no Egito.
Era uma salvação nacional que eles esperavam e não a salvação como Deus a providenciou. Esperavam uma libertação política e social e a libertação da terra do domínio estrangeiro. Como será filhos de Abraão, não admitiam estar sob domínio de povos iníquos. O Senhor Jesus não veio prometendo esta libertação, mas a liberdade espiritual, sendo que quem a recebesse estaria livre realmente, independente de onde a pessoa estivesse ou morasse (João 8.31-45).
A maior escravidão a que o ser humano está sujeito não é a política ou social, mas do pecado. A maior condenação não é a dos homens, mas a separação de Deus que leva à condenação eterna.
Os judeus da época de Jesus, haviam esquecido o espírito da Lei que falava desta gravidade do pecado. Julgando-se filhos de Abraão, sentiam-se especiais e seguros (Mt 3.9; Lc 3.7-9; João 8.35-42).
Jesus veio para salvar o pecador de seus pecados. Ele veio para revelar Deus ao ser humano, para fazer a reconciliação e desfazer a separação entre Deus e o ser humano. O responsável por esta separação é o pecado, e sem que o pecado seja perdoado, o pecador estará irremediavelmente perdido, pois se encontra condenado pela justa justiça de Deus revelada na Lei.
 Deus veio na pessoa de Jesus, pois sabia que o ser humano não poderia ser o salvador de si mesmo e num ato de amor grandioso, enviou seu próprio Filho, que era Deus, para salvar o pecador perdido. Foi esta mensagem que a maioria dos judeus, principalmente os fariseus e os saduceus rejeitaram.
Jesus era Deus vindo ao mundo com propósitos redentores, para que o mundo experimentasse verdadeira salvação. Que salvação era essa? É a salvação da condenação eterna. Que grande salvação!
3 – ANDOU ENTRE NÓS – Marcos 4.13-25
Qualquer especulação sobre o que Jesus fez entre sua infância e inicio de seu ministério, deve se limitar ao que os Evangelhos dizem a respeito. Não há qualquer base bíblica nem mesmo histórica de que Jesus este, por exemplo, na India neste período.
 O que se pode dizer é que entre os doze e os trinta anos, Jesus esteve em Nazaré, onde aprendeu, a profissão de José (Mt13.55 e Mc 6.3).
Jesus iniciou seu ministério no ano 26 d.C., quando foi de Nazaré até ao leste do Jordão, próximo ao caminho para Jerusalém, passando por Betânia onde foi batizado por João Batista (Mt 3.13-17).
Sobre esta data, ano 26 d.C. é bom lembrar que Jesus não nasceu no ano um nem no ano zero. É de se supor que Jesus teria nascimento no ano 1 d.C, porque contamos nosso aniversário e ano novo pelo calendário comum a todos.
O fato é que este calendário foi formado somente no 4° século e hoje se sabe que na época este calendário, por não disporem seus formadores de detalhes históricos mais precisos, colocaram o ano do nascimento de Jesus quatro anos depois do ano correto. Sendo assim, nosso calendário teria, em relação ao nascimento de Jesus um atraso de quatro anos.
O encontro com João Batista no Jordão foi muito significativo, pois mostrou que João Batista era o ultimo profeta, aquele que anunciou a chegada do Messias, o salvador do mundo entre nós.
Depois de ser batizado, Jesus foi para o deserto da Judeia, ao sudoeste de Jerusalém, próximo à região do Mar Morto, onde foi ocorreu a tentação (Mt 4.1-11; Lc 4.1-13). O deserto representa o lugar de provação, e simbolizava para o Senhor Jesus, o próprio mundo.
Depois da tentação, ele volta para a região próxima ao Jordão onde fora batizado e ali escolhe os primeiros discípulos, André e Pedro, antes discípulos de João Batista. Vai depois para a Galiléia onde são escolhidos os outros discípulos (João 1.43-51). Ali ele realiza os dois primeiro milagres, um com os discípulo, que é a “pesca milagrosa” (Lc 5) e o outro é público e acontece no casamento em Caná, onde transforma água em vinho (João 2.1-12), iniciando assim seu ministério.
Jesus, a partir de então, passa por várias cidades, ensinando, curando e libertando pessoas cativas e se tornou conhecido de todos. Sua fama espalhou-se por todas as cidades (Lc 4.14-15). Este texto de Lucas nos informa os motivos para esta fama de Jesus. Em primeiro lugar, ele fazia tudo “no poder do Espírito (v.14).  Seu ministério era conduzido pelo Espírito Santo, ele andava sempre “cheio do Espírito” (Lc 4.1). Estas duas expressões - andar no Espírito e ser cheio do Espírito, significam que estava sob o controle do Espírito de Deus. Sua natureza divina conduzia em si mesmo o Espírito Santo e sua natureza humana era revestida dele.
Cafarnaum foi a cidade onde Jesus residiu durante seu ministério, foi sua cidade base. A partir desta cidade, Jesus andou por todo o território que hoje conhecemos como Israel, pregando e “fazendo o bem” porque Deus era com ele (Atos 10.38).
4 – CHEIO DA AUTORIDADE DIVINA –Mateus 7.28,29
Até mesmo seus adversários ficavam maravilhados com suas palavras cheias de autoridade divinas (João 7.46). O termo grego para autoridade “exousia”, significa “um poder que vem de dentro” ao contrário de “dunamis”, que quer dizer um poder que causa um efeito como uma explosão, poder que vem de fora como “revestimento de poder” de Atos 1.8. É diferente também de “Kratos” que significa “força”.
A autoridade de Jesus vinha de dentro dele, era algo inerente á sua pessoa. Esse era o diferencial dos ensinos e pregação do Senhor Jesus. Ele falava com a autoridade divina, diferente dos ensinos dos escribas que citavam interminavelmente interpretações de outros.  Quando Jesus falava da Lei, ele não ficava citando os outros interpretes, mas mostrou que ele mesmo conhecia o espírito da Lei (Mt 5.21-48). Note que suas interpretações contrastavam com as interpretações dos escribas. Seus ensinamentos possuíam vida (João 6.63)
Não havia como não lhe dar atenção, ficavam espantados com sua pregação, e esta reação ficou evidente já na sua primeira pregação em Nazaré,  pois todos o conheciam (Lc 4.21-23). 
Esta admiração logo transformou-se em ira, pois desde o inicio seu ministério foi aceito pelos simples, mas foi rejeitado pelos religiosos (Lc 4.28). Jesus não falava só o que agradava as pessoas, mas a verdade, por isso, suas palavras desafiavam as consciências e denunciavam a falsa espiritualidade.
Sua autoridade divina não foi aceita, pois eles esperavam uma religião como a maioria das que temos hoje, que satisfazem a natureza caída dos ouvintes. Ele foi expulso da cidade por causa de sua primeira pregação (Lc 4.29).
Não apenas o rejeitaram e expulsaram, mas foram violentos a ponto de desejarem matá-lo. A palavra de Jesus não era uma simples pregação ou interpretação da Lei, sua palavra era a verdade e esta pareceu muito dura para aqueles religiosos. Pareceu-lhes blasfêmias dignas de morte. Esta lição precisamos aprender bem – onde falarmos o Evangelho simples da salvação, aos ouvidos modernos parecerá incompleto, pois esperam uma mensagem de sucesso e prosperidade, algo que agrade à natureza caída. Não foi este o evangelho de Jesus. Ele veio com autoridade, anunciar a salvação para os arrependidos e condenação para incrédulos. Céu e inferno, um ou outro.
 5 – O MÉDICO DIVINO – Lucas 4.38-41
A autoridade de Jesus também se manifestava não apenas em sua pregação, mas também em seu poder para curar enfermos. Esta autoridade para curar, mostrava que ele tinha poder sobre o pecado, pois as doenças é uma das manifestações do pecado. Não do pecado em particular, cometido por cada pessoa, mas do pecado humano.  
Os acontecimentos narrados no texto lido se passaram na cidade de Cafarnaum, que foi para onde Jesus foi após ser expulso de Nazaré. Depois ele segue sua caminhada de três anos, até a cruz, onde consuma seu ministério. Vamos nos concentrar na curas, milagres e libertação que Jesus operou e que são registradas em Lucas e que nos mostram a divindade de Jesus tendo autoridade sobre o pecado, por isso tinha autoridade para curar.
- A autoridade de Jesus era divina – Jesus tinha autoridade sobre os demônios – Lc 4.31-37. O texto nos informa que o Senhor Jesus simplesmente, “repreendeu” os demônios (v.35). Todos ficaram admirados, perguntando-se, “quem é este que ordena e os espíritos imundos saem?”. A autoridade de Jesus sobre os demônios mostra sua primazia, que ele é maior e tem poder a autoridade sobre o mundo espiritual. Este poder sobre os demônios era dele mesmo. Ele possuía este poder.
Hoje temos autoridade e poder para expulsar demônios e curar enfermos, mas este poder que temos não é da mesma natureza. Enquanto o Senhor Jesus possuía este poder fluindo de seu ser, a nossa autoridade, não vem de nós, mas do poder de Jesus, de seu nome e sua obra na cruz. Não expulsamos demônios em nosso nome, nem curamos os enfermos com nosso poder – mas no nome e no poder do Senhor Jesus.
Na cura da sogra de Pedro (Lc 4.39), é nos dito que Jesus “repreendeu” a febre. É a mesma expressão, o mesmo termo usado para a expulsão de demônios. Se não houvesse o pecado na humanidade, não haveria doenças e se não houvesse pecado, também não haveria como os demônios pudessem agir na vida humana. O pecado é a causa de existir a doença, a morte e também as opressões malignas.
O Senhor Jesus veio para anunciar a vitória sobre os poderes das trevas, sobre  o pecado que escraviza o ser humano e sobre as doenças que nos lembram como somos fracos e como precisamos da eternidade.
O Senhor Jesus, portanto, não curou para fazer espetáculos, para demonstrar poder ou propagando de seu ministério. Ele não era um vendedor ou fazedor de sinais.
6 – PARA DEMONSTRAR O AMOR DE DEUS – Lucas 4.40-41
Como vimos o Senhor Jesus expulsava demônios e curava os enfermos. Ele ainda continua fazendo isso, mas agora usando a igreja, pois ele não mudou (Hebreus 13.8). Suas curas e sinais não visam fazer propagandas de seu ministério, mas tinhas objetivos específicos, vejamos quais:
a – A chegada do Reino de Deus – O Reino de Deus, conforme Lucas, ou Reino dos Céus, de acordo com Mateus é o anuncio de que a Lei seria cumprida na pessoa de Cristo e o que era sombra ganharia significado real agora. O Reino de Deus é a nova ordem, onde a salvação não seria mais nacional, mas a todas as nações. O ser humano seria libertado mediante o poder do Filho de Deus.
 A Lei escrita em pedras, agora seria escrita nos corações. Jesus veio para efetuar a libertação completa do ser humano, a começar por seus pecados. A doença era um sinal da escravidão.
Isto não quer dizer que as pessoas que alcançassem a salvação não ficariam mais doentes, mas que Jesus tinha o poder para perdoar pecados e por isso também sobre todas as enfermidades. A salvação traria de fato a certeza de que no mundo vindouro, tanto o pecado quanto as doenças seriam vencidos para sempre.
b – A Palavra de Deus se torna uma pessoa – O segundo objetivo era demonstrar que em Jesus, a palavra de Deus se tornara uma pessoa, “o verbo se fez carne”.
O próprio Deus estava entre nós e sua palavra era a palavra do próprio Deus. Suas palavras possuíam todo o poder, para perdoar pecados e poder imediato sobre as enfermidades (Lucas 5.20-24). A mensagem é clara, se Jesus pode perdoar pecados que é o principal problema da humanidade, logo ele poder fazer qualquer coisa.
c  – A manifestação do amor de Deus – Jesus ao curar e libertar as pessoas, estava demonstrado o grande amor de Deus. A demonstração de sua grande compaixão. Ele veio para destruir as obras do diabo, curando e libertando as pessoas por causa de seu amor e compaixão (1 João 3.8; Lucas 7.11-17).

 

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As Palavra de Jesus na Cruz