quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Aula de Teologia Sistemática - Atrubutos - Santidade, Misericórdia, Bondade.....

Aula em março de 2016



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                               A SANTIDADE DE DEUS
              A BELEZA DA PUREZA MORAL DE DEUS
A santidade divina é uma das mais gloriosas de suas perfeições. A santidade de Deus, significa sua perfeição em pureza. Ele não pode pecar, nem tolerar o pecado. A santidade é  própria natureza divina. Deus é santo em si mesmo.
Ele é absolutamente distinto de todas as suas criaturas e é maior do que toda a sua criação. Ele é exaltado acima de tudo o que criou em majestade e glórias infinitas.
A santidade é sua perfeição central, essencial e suprema. Ele é tão puro e belo, que nada se iguala, se compara ou equivale a ele.  Nele não trevas, nem maldade. Ele possui em seu caráter tudo o que de mais belo pode existir. Todas as afeições são expressas em santidade perfeita. Seu amor é santo, sua justiça é santa. Por causa disso, ele possui em si mesmo a graça e a misericórdia. Sua separação de tudo o que é mau, imperfeito, corruptível e decadente; é isto que representa sua santidade.
Êxodo 15.11 – “...quem é como tu glorificado em santidade?”
Levitico 20.26 – “ vocês se santificarão para mim, porque eu, o Senhor, sou Santo”
Isaías 6.3 – “ Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos.”
Lv 19.2 – “santo sereis, porque eu, Sou Santo.”
1Sm 2.2 – “Não há santo, como o Senhor.”
Ap 6.10 – “Ó soberano Senhor, santo e verdadeiro.”
Ap 15.4 – “Quem não temerá e não glorificará o teu nome..pois tu és santo.”
(ver Lv 11.44;  Jos 24.19; Sl 5.4; Sl 22.3; Sl 11.9; Is 57.15; Jr 23.9; 1Jo 1.5; Ap 4.8).

                                       A JUSTIÇA DE DEUS
                    - A SANTIDADE DE DEUS NA PRÁTICA -
A justiça de Deus é sua santidade em ação. Deus não somente trata justamente, como também, requer justiça. Este atributo, geralmente é visto de forma negativo, como se a justiça de Deus fosse sempre necessariamente punitiva. Mas é justamente a justiça de Deus que justifica o pecador em Cristo.
O pecado é uma ofensa à santidade e justiça de Deus, e sempre precisa ser punido, mas Deus, por ser justo, não tendo o ser humano como justificar a si mesmo, merecendo a punição e a condenação eterna, providenciou uma maneira santa e justa de punir o pecado, mas perdoar o pecador. Através do sacrifício de Jesus, Deus pune o pecado, julga o pecador na pessoa de Jesus e assim, de forma justa, justifica o pecador o perdoando.
Assim, a justiça de Deus, naquele que está em Cristo, faz com que ele seja o justificador, e Ele justifica graciosamente. Assim, a justiça de Deus que pune o pecador que permanece na perdição, é a justiça que justifica aquele que está em Cristo.
Rm 4.5 – “ ...quem crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é imputada como justiça...”
At 13.39 -  Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela Lei de Moisés.”
Rom 3.24-28 – “Sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído. Baseado em que princípio? No da obediência à Lei? Não, mas no princípio da fé. Pois sustentamos que o homem é justificado pela fé, independente da obediência à Lei.”
1Cor 6.11 – “ Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.
Gl 2.16 – “sabemos que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado.
Ne 9.15 – “...Ah, Senhor Deus de Israel, justo és...”
Sl 119.137 – “...justo és ,Senhor em todos os teus caminhos.”
Jr 12.1 – “...justo és, Senhor, quando entro contigo num pleito.”
(veja também Dn 9.14; João 17.25; 2Tm 4.8; 1Jo 2.29; 1 Jo 3.7;  Rm 4.25; 5.16; 5.18; Rom 10.4; 2Cor 3.9)

                            A FIDELIDADE DE DEUS
                - A DIGNIDADE ABSOLUTA DE DEUS -
A fidelidade de Deus é o atributo que o faz digno de confiança, pois ele possui em si mesmo e de si mesmo esta fidelidade. Deus é absolutamente digno de toda confiança quando fala, suas palavras não falham e não falharão.
Êxodo 34.6 – “...Senhor, Senhor, Deus compassivo, clemente e longânimo. Grande em fidelidade.”
Is 25.1 – “...tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros...”
1 Cor 1.9 – “ Fiel é Deus...”
1Ts 5.24 – “ Fiel é o que vos chama, o qual também o fará...”
2Tm 2.13 – “ Se somos infiéis, ele permanece fiel...”
(ver também Nm 23.19; Dt 4.31; EZ 12.25; Mq 7.20; Rom 3.4; 2Cor 1.20; Hb 6.18; Ap 15.3).

                      O AMOR DE DEUS  ( JUNTO COM A GRAÇA)
                  - A EXCELÊNCIA RELACIONAL DE DEUS -
O amor é a atributo em si. É o atributo por excelência, é a estrutura do ser de Deus. O amor de Deus é seu ser total em ação. É sua perfeição em ação. Esta é a perfeição de Deus pela qual Ele é constituído, confundindo-se com sua natureza, numa fusão de excelência com tudo o que Deus é e faz. Com seu amor é que ele revela que é um ser relacional no sentido mais rico e mais completo e desta forma manifesta toda a plenitude da graça e da misericórdia.
Dt 7.8 – Porque o Senhor amou vocês... tirou vocês com mão poderosa da opressão.”
Sof. 3.17 – “O Senhor teu Deus...te renovará no seu amor.”
Ef 2.4 – “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou..”
Rom 5.8 – “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós...”
Rom 8.39 – “Nada poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus.” (ver 1 João 3.1; 1 João 4.9,10;  João 16.27; 14.21-23; João 3.16; Is 38.17).
A graça de Deus é o amor imerecido aos que perderam o direito aos benefícios da bondade de Deus. A graça é a fonte de todas o benefícios espirituais concedidos ao pecador.
At 15.11 – “Cremos que somos salvos pela graça de nosso Senhor Jesus, assim como eles também".
Rm 6.14-18 “Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça (...) Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça.”
Ef 2.8-9 – “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.”
João 1.16 – “Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.”
 Rom 3.24 – “sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. “
Rom 5.15 – “Entretanto, não há comparação entre a dádiva e a transgressão. De fato, muitos morreram por causa da transgressão de um só homem, mas a graça de Deus, isto é, a dádiva pela graça de um só, Jesus Cristo, transbordou ainda mais para muitos.”
Rom 5.17 – “Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo. “

Rom 5.21 – “a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. “
Rom 8.32 – “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará com ele, e de graça, todas as coisas? “
Ef 2.5 – “deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões - pela graça vocês são salvos. “
2Tm 1.9 – “que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Essa graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos...”
(ver também  Rom 5.20; 2Cor 8.9; Gl 1.15; Gl 2.21; Gl 5.4; Ef 1.7; Ef 2.5; Ef 2.8; Hb 10.29; 1 Pe 5.10).

             A MISERICÓRDIA (JUNTO COM A LONGANIMIDADE)
                 O OLHAR DE DEUS SOBRE OS NECESSITADOS
Este atributo é aquele em que se manifesta a essência de sua bondade, que o leva a agir com bondade. A misericórdia é a bondade divina em ação, agindo nas misérias de suas criaturas. É por sua misericórdia que ele se comove e se move em favor daqueles que estão atormentados, seja física ou existencial. Ela é a afeição gloriosa e santa de Deus para tratar o que se acham em angústia e miséria. Seja esta angústia e miséria causadas pelos pecado ou pelo sofrimento da vida.
 É por sua misericórdia que ele provê alívio aos que necessitam, e, por misericórdia, exercita sua paciência e longanimidade para com os pecadores. Esta misericórdia, que reverte a desgraça dos necessitados, é demonstrada independentemente de seus méritos. Provavelmente, esta seja a afeição divina, que mais é exercitada em nós.”
Tt 3.5 – “...mediante a sua misericórdia, Ele nos salvou...”
Lm 3.22 – “...as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.”
Sl 103.8 – “O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno.” (ver também Sl 145.8; 86.15; 62.12; Dt 4.31).
A longanimidade de Deus é uma consequência do uso da misericórdia ou a longanimidade leva Deus a usar da misericórdia, ou seja são perfeições divinas conjuntas. É o aspecto das afeições divinas pelo qual Ele tolera os rebeldes e maus, e dá oportunidades e motivos para que se arrependam. É a paciência de Deus que age em favor dos pecadores.
Ex 34.6 – “Senhor, Senhor Deus, compassivo, clemente e longânimo.”
Sl 86.15 – “...tu Senhor, és Deus...paciente.”
Rom 2.4 – “...a riqueza da sua bondade, tolerância e longanimidade.”
Rom 9.22 – “Deus suportou com longanimidade os vasos de ira.”
(ver também  1Pe 3.20; 2 Pe 3.15).

                      A BONDADE DE DEUS
             - O COMPORTAMENTO DE DEUS
A bondade ou é o atributo que provém de sua perfeição metafisica, ou seja daquilo que ele é em si mesmo. Porque ele é perfeição absoluta, beleza absoluta e possui felicidade perfeita e absoluta em si mesmo, ele é a fonte de todo bem e de tudo o que é bom. A bondade é a afeição de que o leva a tratar suas criaturas necessariamente com benevolência, misericórdia e graça. A beniginidade é a bondade como consequência.
Sl 36.5 – “A tua beniginidade, senhor chega até os céus.”
Gn 24.27 "Bendito seja o Senhor, o Deus do meu senhor Abraão, que não retirou sua bondade e sua fidelidade ...”
Gn 39.21 - mas o Senhor esta­va com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a simpatia do carcereiro.
Ex 20.6 – “mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus man­damentos. “
Ex 33.19 - E Deus respondeu: "Diante de você farei passar toda a minha bondade e diante de você proclamarei o meu nome: o Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericór­dia e terei compaixão de quem eu quiser ter com­paixão".
(veja Dt 7.9; 2Cron. 6.41; Sl 23.6; Sl 27.4,13; Sl 31.19; Sl 32.10; Sl 90.17; Sl 107.43; IS 63.7; Sl 136; Lc 18.19).

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