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A SOBERANIA DE DEUS
- O GOVERNO DE DEUS
A Soberania de Deus, se manifesta em sua vontade perfeita. Tudo é consequência ou permissão da vontade de Deus, que a rigor é a causa última de todas as coisas.
Obs. Muitos mestres não pensam assim, alguns creem que existam as coisas necessárias, causadas necessariamente por Deus, mas que também existem as coisas contingentes, que não são nem causadas por Deus, nem permitidas por Deus, mas que acontecem.
Estes mestres negam a soberania de Deus em tudo, mas admitem uma soberania parcial de Deus. Assim, Deus não determina, nem conduz os acontecimentos, pois ele não intervém nas decisões humanas. É a tensão entre a soberania de Deus e o livre-arbítrio humano.
O arminianismo em sua forma mais radical, o teísmo aberto, a teologia do processo e a teologia relacional são exemplos destes pensamentos. Quem desejar aprofundar-se no tema, existe farto material que discute o assunto.O poder soberano de Deus é declarado em toda a Bíblia. Ele tem poder para executar a sua vontade.
O que a Bíblia tem a dizer sobre a soberania de Deus:
a) Deus é soberano sobre a criação e tudo veio a existir por sua vontade livre.
Sl 135.6 – “ Tudo quanto aprouve ao Senhor, Ele o fez.”
Jr 18.6 – “...não poderei fazer de vós como fez este oleiro?”
Ap 4.11 – “...todas as coisas criaste..por tua vontade vieram a existir.”
b) Deus é soberano sobre a vida e o destino do ser humano.
Isto é ilustrado de forma maravilhosa na experiência de Nabucodonosor (Dn 4).
Na experiência de conversão de Paulo (At 9).
No caso de Faraó (Ex 4.11).
Todas as ações humanas, presentes ou futuras, dependem da vontade e do poder de Deus. Estas coisas estão nas mãos de Deus; não dependem do ser humano (Lc 12.16-21).
At 18.21 – “..Se Deus quiser eu voltarei...”
Rom 15.32 – “...ao visitar-vos pela vontade de Deus...”
Tg 4.15 - Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Pv 16.19 – “O coração do homem traça o se caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.”
Pv 16.33 – “ A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda decisão.”
c) Deus é soberano, porque Deus só pode ser soberano.
Dn 4.35 – “ segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?”
Mt 20.15 – “Não me é licito fazer o que quiser do que é meu?”
Rm 9.21 – “não tem o oleiro poder sobre o barro?”
d) Deus é soberano, por isso pode responder às orações.
Todo aquele que ora a Deus, pedindo que ele cure um enfermo, converta um pecador, guarde no caminho, está reconhecendo a soberania de Deus.
Sl 4.3 – “Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu o invocar.”
Sl 65.2 - Ó tu que ouves a oração, a ti virão todos os homens. “
Is 65.24 – “ Antes de clamarem, eu responderei; ainda não estarão falando, e eu os ouvirei. “
Mt 6.7-8 – “E, quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem. “
Is 38.5 – “Vá dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de seu antepassado Davi: Ouvi sua oração e vi suas lágrimas; acrescentarei quinze anos à sua vida. “
e) O poder de Deus estende-se além daquilo que é realizado de fato. Além daquilo que conhecemos ou percebemos.
Se Deus não tivesse poder para fazer tudo o que pudesse desejar, não teria poder para fazer tudo o que ele deseja.
Gn 18.14 – “...acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”
Jr 32.27 – “..acaso haveria cousa demasiadamente maravilhosa para mim?”
ZC 8.6 – “..se for maravilhoso para o povo..seria também para mim?”
(ver 1Sm 2.6-8; 1Crônicas 29.11,12; Mt 19.26; Mc 9.23; Jó 42.2)
Satanás é um ser criado por Deus, logo está sob o controle de seu criador. Ele não é outro deus. Ele é criatura. Ele não tem poder sobre qualquer dos filhos de Deus, a não ser com permissão divina. Isto é claramente comprovado no caso de Jó (Jó 1.12; 2.6), e também no caso de Pedro (ver Lc 22.31,32).
Satanás que já foi exposto em derrota na cruz (Col 2.14-15), será também definitivamente impedido de realizar qualquer ação quando seu tempo acabar (Ap 20.2).
OS ATRIBUTOS DIVINOS E SUA
CLASSIFICAÇÃO.
Muitos mestres dividem os atributos em
divinos em Naturais e Morais.1 – Naturais – Onisciência, Onipotência, Onipresença e Eternidade.
2 – Morais – Santidade, justiça, fidelidade, misericórdia e amor.
Os naturais são próprio do ser de Deus não sendo comunicados às suas criaturas, mesmo a eternidade é própria somente de Deus, pois a vida eterna é somente metade eterna, pois é eternidade futura e não inclui o passado.
Outros dividem em Comunicáveis e Incomunicáveis.
1 – Comunicáveis são os morais, que são dados também ao ser humano.
2 - Incomunicáveis, os que são próprios de Deus mesmo.
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