domingo, 10 de dezembro de 2017

Aula - Cristologia 04 - 7 fatos sobre os sacrifício de Jesus

       Aula em junho de 2016 
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OFERECIDO EM SACRIFICIO PELO PECADO – João 19; Mc 15; Mt 27

Tomando por base o texto de Marcos (15.33-37), vemos que a crucificação durou várias horas. Ele foi crucificado na terceira hora (9 horas) e na hora sexta, houve trevas sobre a terra e estas duraram até à hora nona (15 horas), quando Jesus morre.  Era o momento da morte do Filho de Deus, quando ele bradou na sua dor, carregando sobre si os nossos pecados.  O grito de abandono por parte de Jesus – “meu Deus, meu Deus, porque me desamparaste?” – aconteceu porque naquele momento, Deus estava julgando o pecado de todos os salvos sobre a pessoa de Jesus.
Deus estava punindo nele nossos pecados. Somente desta forma a salvação seria possível. Na sua morte a ira de Deus castigava o pecado. Na sua morte, havia vida para todos os que haveriam de crer nele. Em Cristo na cruz, Deus estava reconciliando consigo o mundo (2 Cor 5.19).
A morte Cristo trouxe benefícios eternos aos que aceitam seu sacrifício. Vejamos:

a – Acesso a Deus – “o véu do santuário se rasgou em dois de alto a baixo (Mc 15.38). Foi uma obra de Deus, pois foi “de alto a baixo”. Não foi o pecador que abriu o caminho para Deus, mas foi Deus quem veio na pessoa de Cristo e abriu um novo caminho. O acesso da graça (Hb 10.20).  Deus veio ao nosso encontro na pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo.
b – Salvação para todos – O centurião (um romano), exclama: “verdadeiramente este é o Filho de Deus” (Mc 15.39). Esta afirmação não foi acidental, mas demonstra que a primeira pessoa a confessar a Jesus foi um estrangeiro. O sacrifício do Senhor Jesus Cristo foi em benefícios de pessoas de todo o mundo sem distinção (Ef 2.14).
c – Foi voluntária – Ele não aceitou o desafio de descer da cruz (Mc 15.29-32). Ele não foi obrigado a morrer por nós. Foi o seu grande amor que o fez obedecer ao Pai até o fim. Foi o seu grande amor que o fez se entregar para ser a nossa justiça.
 A morte de Jesus deveria ser a nossa morte e não a dele. Ele foi nosso substituto naquela cruz. Ele carregou o nosso pecado (2 Cor 5.21). A grande obra de Jesus foi a de um substituto, por isso a doutrina afirma que sua morte foi substitutiva (voltaremos a este assunto mais adiante). Ele morreu por nós, mas sobre tudo em nosso lugar. Ele voluntariamente se deu a si mesmo por nossos pecados (Mt 16.21;  20.26; 26.2; Ap 13.8; João 18.10-11 e 10.17).

d – O sacrificio de Jesus foi vicária – Isto é foi substitutiva, um sacrifício pelo pecado. Uma oferta a Deus pelo pecado. Ele se deu de uma vez para sempre (João 11.50; Rm 6.23; 2Cor 5.21; 1Pe 1.19). Ele é a definitiva oferta pelo pecado. Não mais nada que possamos fazer para pagar nossos pecados. Jesus foi a última oferta e não há outro meio de salvação (Hb 9.26-28). A morte de Jesus foi de uma vez para sempre. Totalmente eficaz. Cristo pagou o preço pela nossa salvação.
Quando afirmamos que Jesus foi oferecido como sacrifício pelo pecado, precisamos responder a pergunta: Oferecido por quem? A única resposta é – por Deus. Deus exigia este sacrifício e somente Deus poderia tanto oferecer como receber este sacrifício.  E esta é justamente a palavra mais importante sobre a obra de Cristo na cruz – Que ele foi oferecido por Deus a ele mesmo como sacrifício pelo pecado. Sacrifício tem a ver com a satisfação da ira de Deus. Na cruz a ira de Deus contra o pecador foi desviada para Cristo. A ira significa que Deus está pessoalmente ofendido em sua santidade e justiça. Esta ira foi desviada e derramada não sobre nós, mas sobre Cristo é isto que significa a palavra PROPICIAÇÃO.  Veja que a ira não é removida, ela não pode ser removida. Deus por ser santo precisa castigar o pecado. A ira então não podendo ser removida ou anulada, ela é desviada.
Quando o Novo Testamento descreve o sacrifício de Jesus como propiciação e expiação, ele indica especialmente a relação desta propiciação com o próprio Deus. Jesus foi nossa propiciação e expiou nosso pecado. Isto significa que ele ao ser julgado e condenado em nosso lugar, sofreu o castigo que deveríamos sofrer, por isso Deus pode perdoar nosso pecado. Este foi o motivo de seu sacrifício na cruz (ler Rm 3.25-26).

1 – O SACRIFICIO DE JESUS SATISFAZ A JUSTIÇA DE DEUS.
Jesus foi o justo que agradou a Deus, pois cumpriu toda a justiça de Deus, ou seja, as exigências da lei em nosso lugar. Seu sacrifício foi o sacrifício de um inocente.
Assim, a morte de Cristo envolve o aplacamento da ira de Deus, que era dirigida contra nós por causa de nosso pecado. Seu sacrifício foi substitutivo – ele substituiu o pecado. Ele morreu a morte que era do pecador.
A substituição envolve as duas ideias: a expiação (a remoção da culpa do pecado) e propiciação ( o aplacamento da ira de Deus). O aplacamento da ira de Deus ou a satisfação ou remoção da ira, não significa que a ira foi tirada, como se com o sacrifício de Cristo, Deus então ficasse satisfeito pelo sacrifício oferecido.
Não, é o próprio sacrifício que proporciona a remoção da ira, porque a ira de Deus é justa e santa e é contra o pecado e contra o pecador e tanto o pecado, quanto o pecador são punidos na pessoa de Jesus como substituto.
Dessa forma a ira não é tirada, mas desviada do pecador para seu substituo. É isso que significa a satisfação da ira.

 2 – O SACRIFICIO DE JESUS EXPIOU NOSSO PECADO.
A expiação significa que nossos pecados podem ser perdoados, porque o preço foi pago. Nenhum pecado pode ser perdoado, se não for pago. Nosso pecados podem ser perdoados porque alguém já pagou por eles. Jesus Cristo em seu sacrifício na cruz. Mas este preço foi pago a quem? A
Deus. O pecado é devedor somente a Deus. Ele exigia a a expiação por nosso pecado É Deus quem reivindicava isso.

O pecado ocorre diante dos olhos de Deus. Diante da presença de Deus.
Muitos estudiosos não concordam com esta ideia da ira de Deus que precisa ser satisfeita, mas o testemunho das Escrituras, dizem que a remoção da ira de Deus é um ato do próprio Deus. E não envolve o ser humano, nem a decisão humana, nem um sacrificio do ser humano. Ele mesmo providencia os meios da propiciação.
Não foi um ser humano que foi sacrificado. Em um sentido, obvio, que Jesus era um ser humano, pois somente um ser humano poderia ser punido em lugar e em favor dos outros.
Mas também, ele era Deus. Deus estava na cruz, pois somente Deus, poderia salvar o ser humano (ler 1 João 4.10).

3 – JESUS EM SACRIFICIO MORREU A MORTE DO PECADOR.
É neste ponto que nos deparamos com o aspecto mais maravilhoso e profundo da expiação. O sofrimento de Cristo em nosso lugar incluiu o fato de ele ser sujeito a completa ira de Deus. Nós a merecíamos.
Ele assumiu o lugar do condenado. Sofrendo fora dos portões da cidade, ele foi lançado fora do circulo protetor da Lei. No seu julgamento e nos que se seguiu, ele suportou não somente a plena sanção da Lei judaica, mas também muitas outras coisas.
A lei prescrevia morte, mas ao sofrer fora do acampamento, no lugar onde os sacrifícios eram queimados completamente, Jesus foi levado a sofrer como alguém a quem a lei exigia apenas isso, como alguém finalmente entregue ao julgamento e a uma provação que ultrapassou todos os poderes da lei, à feroz exação (cobrança de um crime, pena) da ira divina (Ler Lev. 16.26-28 e Hebreus 13.11-13).
No seu sacrifício ele enfrentou a maldição de Deus contra o transgressor da lei. Ele suportou o julgamento santo de Deus contra o injusto.
 Ele foi feito pecado. Ele experimentou o terrível fato de cair mãos do Deus vivo, o qual é fogo consumidor.
Ele tomou o nosso lugar como o culpado, o amaldiçoado, o transgressor do pacto. Ele foi abandonado. Ele clamou “ Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” E ele fez isso voluntariamente porque ele o fez em nosso lugar. Ele o fez por nós.
A propiciação é a prova e a provisão do amor divino. Ela não é cruel e nem caprichosa, mas a manifestação do amor, uma ação amorosa pela qual o propósito gracioso de Deus é posto em efeito de acordo com a sua justiça.
 Não é o caso de um Cristo amoroso aplacando um Pai irado. Ao contrário, toda a Trindade estava comprometida em providenciar a nossa salvação, de forma que a morte de Cristo na cruz foi, em si mesma, um amoroso ato do Pai, Filho e Espírito Santo. (ler Rm 3.25; Heb 2.7; 1João 2.2; 1João 4.10)
O sacrificio de Jesus não é semelhante aos sacrifícios que vemos nos filmes, onde as pessoas tentam apaziguar a ira de Deus.

 4 – O SACRIFICIO DE JESUS SATIFEZ A JUSTIÇA DE DEUS.
Satisfação tem a ver com o caráter de Deus o qual nosso pecado ofende. Satisfação significa uma reparação pelo dano feito, fazer emendas, ou providenciar compensação. Não podemos entender a cruz, até que levemos a sério a honra a Deus.
Para entender a cruz devemos começar entendendo a seriedade do pecado. Se não entendermos a seriedade do pecado, consideraremos que tudo o que Deus precisa fazer é nos perdoar e, na verdade, que ele nos deve o perdão.
Pensamos: “nós perdoamos outras pessoas”,  pensamos. “por que Deus não deveria apenas nos perdoar”? Voltaire na sua ignorância escreveu: “Deus perdoará; este é o trabalho dele.” Mas Deus não pode “apenas” perdoar, e só pensar assim já é uma ofensa
Não existem condições humanas nas quais tenhamos o direito de querer que Deus nos perdoe.
Anselmo escreveu que se qualquer um imagina que Deus pode simplesmente nos perdoar, aquela pessoa “não tem ainda considerado que peso pesado o pecado é”.
Não conseguimos salvação por nós mesmos, porque nós mesmos fomos quem procuramos o problema em primeiro lugar.
 E nos o fizemos por causa de nossa rebelião contra os decretos de Deus. Por outro lado, a salvação somente pode ser conseguida pelo ser humano, dada esta situação, a salvação só pode ser conseguida por aquele que é ambos: Deus e ser humano, isto é, por Jesus Cristo.
O pecado é uma ofensa infinita contra o caráter absolutamente justo de Deus e qualquer plano adequado de salvação deve satisfazer a Deus antes de tudo.

Martinho Lutero: “desde que todos, nascidos em pecado e inimigos de Deus, nada merecemos a não ser a ira eterna e o inferno de tal forma que tudo que somos e podemos fazer é detestável, e não há maneira de sair deste apuro..portanto, outro homem teve de entrar em nosso lugar, a saber Jesus Cristo, Deus e homem, e teve de satisfazer e fazer pagamento pelo pecado através de seu sofrimento e morte,” Esta é a propiciação e este é termo que define a obra de Cristo na cruz. Todas as outras bênçãos.
O sacrifício de Jesus satisfez a justiça divina que por causa de sua santidade não pode deixar o pecado sem punição.
Aquele que não pode tolerar o pecado, puniu o pecado em Jesus. Aquele que é santo, pelo sacrifício de Jesus usou este meio de punir o pecado poupando o pecador.
O pecado do pecador foi castigado, punido em Jesus, assim a justiça de Deus foi satisfeita e sua ira aplacada. Ele não deixou de punir o pecado. O pecado foi punido na pessoa santa, justa e sem pecado de Jesus. A ira de Deus não foi anulada, mas foi lançada sobre aquele que morreu na cruz.
Por causa da propiciação, ninguém mais por toda a eternidade poderá condenar aqueles a quem Deus já perdoou.
O fato é que em nome de uma “simplificação” do evangelho, esta doutrina quase não é falada ou ensinada na igreja, mas é um tema de suma importância, pois ela é o fundamento que explica o que aconteceu na cruz.

 5 – O SACRIFICIO DE JESUS PROMOVEU A RECONCILIAÇÃO COM DEUS.
Vimos que sem este sacrifício, o pecador não poderia ser perdoado. Esta oferta foi oferecida por Deus a ele mesmo, pois uma vez que por amor ele decidiu perdoar o pecador. O termo hebraico é Kipper, traduzido tanto como propiciar como expiar,  tem o sentido de reconciliar, fazer as pazes entre inimigos (ver 2Cor 5.18 -21).
Por causa do pecado estávamos separados de Deus, em inimizade com Deus, o próprio Deus ofereceu Cristo como oferta para que esta reconciliação acontecesse. Ele fez  pazes com o mundo. Veja que o pecado era nosso, nós éramos inimigos, nós pecamos e Deus foi a parte ofendida, mas ele tomou a iniciativa de nos perdoar e nos reconciliar. Ele ofereceu a oferta pelo pecado.
Mas a Bíblia fala de um Deus que se ira e que sente indignação: Salmo 7.11-12. É verdade que Deus é tardio em irar-se (Ne 9.17), mas é certo que se ira. A Bíblia mostra que nele misericórdia e ira se completam: Números 14.18.
Por causa do sacrifício de Jesus ouve a reconciliação entre Deus e aqueles que creem neste sacrifício (Rm 5.1-2). Aquele que aceita este sacrifício, não é mais inimigo de Deus. Está justificado, está reconciliado com Deus. Mas a culpa por esta inimizado, esta separação era toda do pecador (ver Is 59.1-4). Foi Deus que tomou a iniciativa pela reconciliação. Foi ele que ofereceu os termos. O sacrifício de Jesus Cristo  é um ato de misericórdia de Deus, quando esta triunfa sobre sua ira.
Não havia como Deus ser propicio ao pecador. A oração do publicano, na parábola contada por Jesus ilustra isto. Em Lucas 18.13, o que o publicano pede, nas palavras de Jesus, é que Deus seja “propício” a ele, que Deus seja ou faça sua propiciação.
Ele precisava de perdão. O fariseu achava que tinha aceitação divina porque era bom. Deus lhe devia isto. O publicano sabia que não era bom, nada tinha de bom, e que só podia alcançar o favor de Deus como um presente divino. Ele devia a Deus. Jesus sintetiza bem sua missão, nesta parábola.
Ele, Jesus, é o presente divino para reaproximar as duas partes distanciadas, a divina e a humana.
Ao mesmo tempo mostra dois tipos de pessoas. Uma que julga que não precisa de perdão, que Deus deve estar muito contente com ela. Outra que reconhece a necessidade de perdão e sabe que não merece e pede um favor a Deus.

 6 – O SACRIFICIO DE JESUS NA CRUZ, PAGOU NOSSA DIVIDA COM DEUS.
Tínhamos, como o publicano da parábola, um débito que não podíamos pagar. Jesus o pagou e por isto pode nos defender. Não devemos mais nada a Deus porque Jesus pagou o preço dos nossos pecados com a sua própria vida.  Veja que o pagamento da dívida foi pago não com nossos recursos, mas com os recursos daquele pra quem devíamos.
É isto que chamamos de graça. O devedor não deve mais nada, por méritos exclusivos do credor. Jesus é a manifestação da graça de Deus, e ele pagou totalmente o preço quando ele disse: “está consumado” (ver João 19.30 e Col 2.14). O termo grego usado para “está consumado” é Tetelestai – que quer dizer: está pago, está quitado.

Não se paga um débito duas vezes. 
O Filho, Jesus, é o presente dado pelo próprio Pai. Não é um presente nosso. Não havia nada que pudéssemos oferecer. Então, o Pai ofereceu o Filho.
O Filho se doa ao mundo como o salvador. Ele se oferece pelos pecadores. Mas, não é o Filho que se autodoa ou autopresenteia ao Pai, mas é o Pai quem oferece o Filho ao mundo.

 A morte de Cristo é um gesto de amor do Pai para conosco. Esta idéia é confirmada por Romanos 3.25-26, onde se vê que é Deus Pai quem oferece o Filho como propiciação. “...a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;  tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.”
Quem crê na eficácia do sangue de Cristo (não de animais, mas do sangue de Cristo) é justificado. Conforme o versículo 25, Deus deixa de lado os delitos que o pecador outrora cometeu.
O pecado ofende a Deus e o levaria a nos condenar, a permanecer eternamente irado contra nós, mas em Cristo ele oferece à humanidade a mão estendida para fazer as pazes.
O Novo Testamento vê a propiciação como ato de Deus, seja pelo oferecimento do Pai seja pelo oferecimento do Filho. Veja, que  “Propiciação” vem de “propiciar”, que significa tornar favorável. Esta doutrina mostra como é que Deus se torna favorável a nós. Como, de inimigos que somos, ele nos transforma em amigos. Não é por mérito algum que venhamos a apresentar.
 Na realidade, nem mesmo tomamos a iniciativa. Deus nos oferece a reconciliação e amizade por um gesto seu. É ele quem toma a iniciativa (ler João 3.17; Rm 3.24-26; Rm 8.32-34; 1João 4.10 e Hb 2.17-18) .

 7 - O SACRIFICIO DE JESUS FOI PERFEITO.
Isto significa que não pode ser oferecido outro. O sacrificio de Cristo é perfeito por sua natureza: Cristo ofereceu a si próprio. Ele é o próprio Filho de Deus, e , como tal, ele superior aos profetas (Hb 1.1-3). Ele é superior aos anjos (Hb 1.4 ao 2.18). Ele é superior a Moisés, por meio de quem o sistema sacrificial de Israel foi introduzido (Hb 3.1-6). Ele é superior a Arão que foi o primeiro sacerdote em Israel (Hb 4.14 ss).
Ele é superior, enfim, a qualquer coisa que aquele sistema tinha a oferecer.
Seu sacrifício único é infinitamente mais valioso que toda multidão de ofertas da antiga aliança. Além disso Cristo é tanto o sacerdote quanto a vitima. Ele é também o sumo sacerdote que oferece o sacrifício e, como tal, ele é superior a Arão. Ele oferece a si mesmo ao Pai por meio do Espírito Eterno. Todas as três pessoas da Trindade estão, portanto, envolvidas em sua morte expiatória para a nossa salvação.
Pedro o descreve como redimindo-nos por seu sangue, como cordeiro sem mácula e sem defeitos (1Pe 1.19). Seu sangue comprou a igreja para Deus (At 20.28). Seu sangue, isto é, sua morte, estabeleceu o novo pacto (1Cor 11.25; Mt 26.27-28 e 1 Pe 1.2).
Paulo também descreve Jesus como oferecendo a si próprio a Deus como oferta em aroma suave (Ef 5.2). Isto também significa que Cristo cumpriu todos os sacrifício e rituais do Antigo Testamento.

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