Teologizando - Palestras Teológicas
Palestras, aulas e pregações feitas em diversos lugares e ocasiões. Zelando pelo princípio do Sola Scriptura e pela Teologia Reformada e Confessional nos padrões dos Credos e Confissões históricas.
terça-feira, 26 de abril de 2022
sábado, 9 de abril de 2022
Apocalipse - aula 04 - A visão do Trono de Deus e os seres viventes de Apocalipse 04.
O SENHOR REINA DE SEU TRONO DE GLÓRIA
A mensagem aqui é para que a igreja tenha a consciência de que Deus é
o Todo Poderoso, cheio de perfeições e glória e que ele Reina sobre o mundo.
A primeira visão que João
tem é a do trono (4.2). O trono, porém, não estava vazio - estava ocupado. Havia
alguém nele, que tinha aparência de glória e majestade. É a visão que deixa
João impactado diante da magnificência de Deus. A visão era majestosa,
grandiosa e inexprimível, difícil de descrever. Ele diante desta grandiosidade
ele não tem outra opção para descrever a visão e não o da comparação. Ele não
podendo dizer como era, ele diz “era como”.
Aquele que está no trono
‘’era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio’’.
O jaspe, uma pedra
transparente como o cristal, representa a santidade de Deus.
O sárdio, vermelho e
faiscante, mostra o seu juízo . A visão do arco-íris mostra que Deus é
misericordioso e não esquece suas
promessas – ver Gn 9.12-16.
A igreja estava
enfrentado os poderes do Reino do mundo, regidos pelos poderes espirituais
malignos. Este poder romano é uma síntese de todos os poderes humanos e
malignos de todos os tempos – e a maior representação é a figura do Anti
Cristo. O conflito na terra é expressão do conflito entre o reino de Deus e o
reino de Satanás. Por isso, o Apocalipse começa com o fato de que o Deus eterno
está entronizado e governando seu universo. As forças do mal não podem
vencê-lo.
Não podemos concluir que
o reino de Satanás é um reino oposto ao Reino de Deus, no sentido de poderes
iguais. Satanás é uma criatura de Deus, por isso seu reino, não tem o poder nem
mesmo de destruir a igreja ou impedir sua ação – mas de fazer oposição.
Além do Deus eterno e soberano, há os vinte e quatro anciãos, sentados sobre vinte e quatro tronos, com coroas de ouro e vestes brancas (4.4).
A palavra “ancião” aqui, é o termo grego “presbítero”. O mesmo que era usado para designar os pastores na igreja do Novo Testamento. Os vinte quatro anciãos são os principados - os "archontes" - os principais, os primeiros - aqueles seres celestiais que foram os primeiros a serem criados.
Os‘’sete espíritos de Deus’’ (4.5) – é a maneira com que a linguagem apocalíptica se referia ao Espírito de Deus - ao Espírito Santo. Não significa que existam sete espíritos de Deus, mas que é a plenitude de Deus se manifestando.
Diante do trono havia um
mar de vidro e ao seu redor quatro seres viventes: um com aparência de leão, outro com aparência de
touro, o terceiro com rosto de homem e o último semelhante a uma águia no voo
(4.6,7).
Muitos mestres afirmam
que eles são seres e príncipes
celestiais. A palavra “ancião” aqui, é o termo grego “presbítero”. O mesmo que
era usado para designar os pastores na igreja do Novo Testamento.
Outros interpretes dizem que os vinte e quatro
anciãos representam todos os redimidos (5.9). Representam o povo de Deus
glorificado, tanto do antigo como do novo pacto; é uma igreja em sua totalidade.
As vestes lembram pureza e roupas
sacerdotais (1.6 e 5.10), as coroas de ouro sobre a cabeça e o estarem
assentados em tronos indicam uma ordem real (1Pe 2.9, 3.21, 5.10) e
que já estão reinando com Cristo (Mt
19.27-29; Lc 22.30). Esses são aqueles que já venceram e receberam as promessas (2.10). Estas coroas representam
o galardão, a coroa da vida.
O mar de vidro indica
separação entre Deus e sua criação. Esta separação não é de distancia, mas de
natureza. A criação não é divina, nem uma extensão da divindade e nem faz parte
da divindade – é separada. Haverá um dia quando o mar será retirado (21.1) e,
então, os salvos por Jesus na cruz, estarão diante dele face a face e não
haverá separação.
Os quatro seres viventes,
no Apocalipse, cultuam, servem e instruem João. São figuras provenientes de
Ezequiel 1.6-22. Estes seres não são monstros, mas são descritos conforme as
características de personalidade e ação de cada um. O leão significa que o
aquele ser tinha como característica peculiar a ação da força. O novilho indica
a disposição para o serviço divino. O rosto como de homem indica ação entre a
humanidade. A águia voando indica a sublimidade e a extensão de ação daquele
ser.
Eles estão ‘’cheios de
olhos’’, significando multivisão e vigilância constante e indica que eles estão
de acordo com a onisciência divina. Eles tem consciência de tudo o que acontece
no campo de ação de cada um.
Este capitulo nos ensino que Deus é o Criador de todas as coisas e é o único com o direito de ser adorado. O hino de adoração reconhece a Deus como santo, onipotente e eterno (4.8). Esta visão parece ser um culto celestial ou o que acontece no mundo celestial quando Deus onde sempre há adoração. Os anciãos lançam suas coroas diante do trono, representando que tudo o que eles têm e são vem de Deus.
Também em reconhecimento de que a vitória é de Deus, que permitiu que os mesmos vencessem e pudessem estar diante do trono, adoração e louvor (4.10,11). Este texto mostra o quanto é sublime e glorioso o trono do nosso Deus.
Este texto é a visão celestial de toda a história da criação. Desde a criação dos seres celestiais, até a glorificação de toda a criação, na Parousía - quando tudo rendará glória final ao Deus criador e ao cordeiro.
Apocalipse - aula 03 - As sete igrejas
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AS SETE IGREJAS – Capítulos 2 E 3
O capitulo 1, trata da apresentação de quem estava escrevendo, de quem
estava revelando a mensagem e para quem seria a mensagem. Os capitulos 2 e 3 é
a mensagem de como aquelas igrejas deveriam se preparar para receber a mensagem
e estar em condições de enfrentar a perseguição e serem contadas com aquelas
igrejas aprovadas e recebidas na glória após tudo passar.
O conteúdo da cada uma
das cartas demonstra o conhecimento que
o Senhor da Igreja tinha da realidade das mesmas. Nenhuma delas era perfeita,
porque não existem igrejas perfeitas, pois estamos falando de comunidade de
pecadores e não de anjos ou justos aperfeiçoados. As igrejas passavam por
dificuldades extremas, principalmente, por que era um movimento novo no mundo
judaico e romano. Internamente, também a
igreja enfrentava problemas de ordem doutrinária e moral, enfraquecendo o
testemunho da igreja na comunidade.
As cartas expõem a
condição de cada igreja e claramente vemos que as igrejas de cada localidade
carregam as características daquela cidade. Cada igreja tem um DNA próprio,
pois a igreja é composta de pessoas que tem cada um a sua vida.
Muitos vêm as cartas como
uma radiografia daquelas igrejas especificamente, servindo de tipo ou modelo
para as outras igrejas.
Outros acreditam que as
cartas tinham o propósito de descrever períodos da história subsequente da
igreja, usando aquelas igrejas apenas como modelos e que talvez as igrejas
mencionadas nem tenham recebido as cartas, pois não eram de fato para elas.
Os que pensam na
descrição de períodos de historia da igreja veem as igrejas como indicadores de
eras que vão ampliando a visão na forma de um telescópio.
Desta forma as sete
igrejas representariam sete períodos que são:
- A igreja de Éfeso – seria o período apostólico
da igreja do ano 30 a 100 d.C.(1-100 d.C
- A de Esmirna – seria a
igreja pós- apostólica, que enfrentaria as perseguições romanas do ano 100 a
310 d.C.).
A de Pérgamo – seria a
igreja que recebeu a proteção do Império Romano do ano 311 a 500 .
A de Tiatira – seria a
igreja da Idade Média e da corrupção Papal do ano 500 a 1516.
A de Sardes- seria a
igreja da Reforma e pós Reforma de
1516 a 1700.
A de Filadélfia – Seria a
igreja dos grande Avivamentos e pregadores e que marcou as missões mundiais de
1700 a 1900.
A de Laodicéia – seria a
igreja da apostasia e contemporânea, a última igreja de 1900 até agora e até o
fim.
Embora seja esse um
esquema interessante, não tem suporte no livro do Apocalipse, e nem mesmo apoio
histórico. Os interpretes dessa linha
não concordam entre si quanto às datas. Será que não estamos experimentando
hoje um avanço missionário de grandes
proporções? Será que nunca houve momento de apostasia em larga escala na
historia da igreja antes? A igreja em todos os tempos sempre se caracterizou
por todas estas condições mencionadas, inclusive hoje. Os melhores intérpretes, que serão
mencionados na bibliografia não concordam com esta interpretação.
As cartas parecem
refletir a situação daquelas igrejas a
que foram endereçadas em primeira mão e depois aplicadas em seu conteúdo para nossas igrejas de hoje.
Vivemos em dias em que se pode aplicar o conteúdo das sete cartas a diferentes
igrejas. Hoje e também em todas as épocas sempre houve – igrejas missionárias,
igrejas mornas, igrejas sofredoras, fieis na doutrina ou frias.
Na nossa própria cidade
podemos encontrar igrejas que se enquadram nas descrições de cada uma das
igrejas do Apocalipse.
Porém, apesar de toda a
construção teológica exposta, a melhor interpretação é que
se trata de um paralelo entre Israel e a igreja. Israel era o candelabro, a lâmpada
de Deus no mundo, mas perdeu esta condição por seguir outros deuses. A isto a Bíblia
chama de prostituição. A infidelidade de Israel é o tema de boa parte da
literatura profética no Antigo Testamento. As cartas do Apocalipse narra esta
mudança de condição. Israel perde a condição de candelabro que foi removido de
seu meio e a igreja assume esta condição. As cartas é uma descrição de como
Israel deixa de ser a luz de Deus no mundo, o porque a igreja agora é e ao
mesmo tempo é advertida para que não perca. Em cada uma das igrejas vemos
elementos da história de Israel, suas provas, aprovações e desaprovações, a
partir do contexto próprio de cada igreja. Ou de forma reversa, a partir da
realidade de cada igreja, nas entrelinhas, vemos a história de Israel e como
ele perdeu a condição de candelabro de Deus.
A IGREJA
PREPARADA
As cartas eram, então,
uma mensagem de preparação para que as igrejas pudessem enfrentar os dias
difíceis que estavam por vir. Neste sentido podemos ver os seguintes elementos
nas cartas:
- O
Senhor Jesus Cristo é soberano sobre e igreja e conhece cada igreja e se
apresenta para suprir essas necessidades. Cada igreja era conhecida pelo
Senhor profundamente.
Cada igreja precisa lembrar disso, que o verdadeiro Senhor da Igreja,
é Jesus Cristo que se apresenta para cada igreja com os atributos necessários
para cada uma de acordo com as necessidades e características delas.
- O
Senhor da igreja é perfeito, mas não existe igreja perfeita. As igrejas tinham problemas e defeitos, alguns
até mesmo graves, mas o Senhor não as rejeitou, chamando-as ao arrependimento. com a promessa de perdão.
Embora não sejamos perfeitos, não
podemos usar a nossa imperfeição como desculpa para continuarmos no erro.
- O
Senhor da igreja está preparando-a para
sua vinda. As mensagens de Jesus às igrejas tem como principal alvo que elas estejam
preparadas para o dia de sua vinda. A igreja precisa viver na esperança desse
dia, vigiando constantemente e não esquecendo de dar bom testemunho no mundo. A
igreja precisa ter foco centrado em sua missão neste mundo e também na esperança de vinda de Jesus Cristo.
- O
Senhor não descarta nenhuma igreja. As
promessas de bênçãos são prometidas a todas as igrejas que
vencerem ao mundo . Às igrejas
vencedoras, isto é, aos crentes, é
prometido comer da árvore da vida – que é o mesmo que a vida eterna (2.7).
À igreja de Esmirna, ele promete que não verão a segunda morte – ou
seja, a perdição eterna (2.11).
À igreja de Pérgamo, é prometido o alimento espiritual e transformação
de vida, o crescimento espiritual, o avivamento pleno (2.17).
À igreja de Tiatira, a promessa
é de
autoridade para participar o reinado de Cristo e a glória, da qual
participará o vencedor, eles não enfrentarão a perseguição, mas vencerão o
mundo(Ap 2.25-27).
À igreja de Sardes, é prometido
a santificação, eles terão a segurança da salvação, serão conhecidos por
sua fidelidade bíblica (3.5).
À igreja de Filadélfia, a plena
salvação, representado pela coroa
(3.11).
À igreja de Laodicéia, a promessa é de vitória final (3.21).
Não podemos ser
institucionais nestes textos, pois as igrejas não são denominações, mas comunidades
de pessoas salvas. Deste modo os que vencem e recebem os galardões, não são
instituições, mas os crentes. Essas promessas não são somente para um grupo de
privilegiados, mas para todos os crentes. As promessas também na essência são
as mesmas para todas as igrejas.
sexta-feira, 8 de abril de 2022
Apocalipse - aula 02 - Os Símbolos do Apocalipse.
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OS SÍMBOLOS DO APOCALISE.
Palavra de grande
significado para nós, o termo ‘’símbolo’’ não é encontrada na Bíblia, mas é
muito é muito comum sua utilização. Este termo deriva da palavra grega – sýmbolon - , que significa sinal, referência
ou representação. O símbolo era usado para descrever um objeto representativo
que garantia a realidade daquilo que estava simbolizando. Os judeus dos tempos
do Novo Testamento, acostumaram-se com a linguagem de símbolos, primeiro pelos
profetas antigos depois pela ampla literatura apocalíptica, por isso, não foi
difícil entender a linguagem simbólica do apocalipse.
Como estamos acostumados com a linguagem concreta e precisa, o simbolismo parece um tanto estranho
e incômodo. A linguagem hoje é derivada de vários movimentos dos séculos ou
décadas recentes, como o romantismo e o realismo. Não é comum a expressão com simbolismos
e descrever experiências religiosas sem
usar muitos símbolos. A linguagem simbólica, principalmente neste livro, servia
também para o propósito de falar as verdades apenas a quem era dirigida, no
caso os cristãos, que viviam debaixo de um perseguição muito grande. No
contexto de perseguição em que estava submetida a igreja na época de João, na
região da Ásia Menor, a linguagem simbólica seria o veiculo perfeito de
comunicação, pois as autoridades nada entenderiam mas os crentes sim, por
estarem acostumados com a literatura apocalíptica, que era muito popular.
O símbolo não é um fim em si mesmo. Ele aponta para uma realidade além
dele mesmo, e é essa realidade que nos interessa. Ele pode ser um objeto
literal, como um animal, um astro, mas sua interpretação não é necessariamente
literal.
Assim, temos no Apocalipse de
João algumas descrições que envolvem animais: cordeiro, dragão, besta,
serpente, astros, estrelas, sol, lua, gafanhotos, taças, trombetas, marcas - os
quais, se interpretados literalmente, deixam o texto sem significado. Um
exemplo que pode ajudar a entender a dificuldade da interpretação dos símbolos
é a descrição de Jesus feita em Apocalipse 1.9-20. Se a interpretação fosse
literal, Jesus seria o personagem mais esquisito do mundo. O símbolo aponta
para além dele mesmo e anuncia uma
realidade maior. O símbolo apenas representa e anuncia algo maior.
Quando você olha para as
imagens que são frequentes no Apocalipse, podem bem notar isso. Um exemplo é o
uso do candelabro para representar as igrejas (1.20); as igrejas não são
candelabros, nem os candelabros igrejas. O candelabro é um símbolo que
representa a igreja na sua missão de luz do mundo. O símbolo procura explicar o
que pela linguagem não simbólica seria difícil. As experiências de João são
explicadas através dos símbolos. O plano de Deus para a redenção da humanidade
e para a resolução do problema do mal na experiência humana é explicado através
de símbolos da luta do Dragão e Cristo, de sete selos, sete taças, sete
trombetas, a besta, a serpente etc.
Quando comparamos o
Apocalipse com outros gêneros literários, notamos que muitos conceitos, frases,
imagens, símbolos etc. já eram conhecidos e amplamente divulgados. João, então,
usa os mesmos para anunciar sua mensagem.
O fato de João já usar
uma linguagem que já era conhecida é natural, pois se viesse com uma linguagem
totalmente nova, não haveria entendimento por parte daqueles que primeiro leram
o livro e muito menos agora poderiam entender, porque se ele, em usando termos
dantes conhecidos, já da uma certa confusão , imaginem se ele usasse uma
linguagem diferente e completamente nova.
A
linguagem usada por João no Apocalipse não foi exclusivamente inventada ou
criada por ele, mas ele usou fontes conhecidas como já mencionado,
principalmente a Literatura Apocalíptica do Antigo Testamento e do período
intertestamental.
O Antigo Testamento, na
parte profética, forneceu grande base
para a linguagem e para interpretação de muitos ensinamentos do Apocalipse de
João. O fato de o autor do Apocalipse ser um judeu que viveu na Palestina ajuda
muito a entender a dependência literária que ele tem do Antigo Testamento e da
literatura extra-bíblica. Embora não sejam citações diretas e muitas delas
encerrem apenas alguma forma de referência, o Apocalipse tem mais de duzentas citações do Antigo
Testamento, de forma direta ou indireta.
A fraseologia do Apocalipse não é grega, mas é judaica na fraseologia e isso é consequência
dessa grande utilização do Antigo Testamento e das literaturas mencionadas. Se
compararmos alguns textos do Antigo Testamento como - Daniel, Isaias 13 e
14, Ezequiel 1 e 28,29, Joel 2,3 e Zacarias 9-14 – veremos grande semelhança e
a dependência do Apocalipse para estes textos.
Daniel é o livro que mais
fornece imagens utilizadas pelo Apocalipse, pois ele é considerado o primeiro
livro apocalíptico historicamente, o qual serviu de padrão para a maioria dos
livros dessa natureza, pois é o único
essencialmente reúne as características
primordiais da literatura apocalíptica: forma, conteúdo escatológico e função.
As principais citações de
Daniel estão em: Apocalipse 1.7 (Dn 7.13); 9.20 (Dn 5.23); 13.7 (Dn 7.21). Você
poderá notar que há também citações apenas de frases, sem preocupação de ser
exato Literatura Apocalíptica do
Judaísmo – A literatura apocalíptica do judaísmo contem livros que estão
classificados dentro dos Apócrifos e Pseudepigrafes. As citações que João faz
não são diretas, mas há incorporação de ideias e frases.
Os três principais livros
dos quais podem ser identificadas passagens semelhantes ao Apocalipse de João
são: Testamento dos Doze Patriarcas, As Profecias de Enoque e Assunção de
Moisés. As seguintes passagens do
Apocalipse são citações desses livros: 2.7;17, 4.1,6, 6.3,9,11,12, 7.1,8.8,
9.1,20, 14.10,14, 17.14, 19.15, 20.8,13, 22.2. Esses livros fornecem recursos
para interpretação de muitas das passagens do Apocalipse. Judas já havia feito
isso ao citar textos de Enoque e fazer referência ao Livro – A assunção de
Moisés.
João, não está colocando
estas literaturas como inspiradas, mas como parte da cultura religiosa e
literária da época. Ele vê nestas
literaturas, palavras que são próprias para comunicar o que estava recebendo
por revelação de Deus. Ele as utilizava como recursos de ilustração das grandes
verdades que estava recebendo. Ele usa símbolos conhecidos só dos crentes e
judeus e que serviriam, além de ensino para os mesmos, de mensagem ‘’em
código’’, oculto para as autoridades perseguidoras. O uso destas referências
por João é o mesmo que fazemos hoje, buscando na nossa cultura, literatura,
músicas, jornais, revistas etc., as palavras de nosso vocabulário para pregar a
palavra
Há uma riqueza de
símbolos no Apocalipse, mas isso não significa que todo livro seja simbólico.
Há descrições reais e históricas, como a descrição da obra e atribuídos da
Trindade. As igrejas eram reais, o autor era real da mesma forma. Não caímos no
exagero de interpretações só simbólicas, ou só literais. Jesus é o centro e
diante dele tudo comparecerá.
O problema é que muitos
estudiosos misturam símbolos e literalidade conforme convém às suas
interpretações.
Devemos lembrar sempre, que o Apocalipse é um livro de símbolos, e portanto, não podemos decidir arbitrariamente transformar o símbolo em linguagem concreta e nem a linguagem concreta em símbolo.
quinta-feira, 7 de abril de 2022
Apocalipse - aula 01
LIVRO DO APOCALIPSE
ABRINDO O
LIVRO DE APOCALIPSE
Apocalipse 1.1-8
REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Para ler o Livro de
Apocalipse, é preciso entender o livro é o que diz no inicio dele - conteúdo é
uma ‘’revelação de Jesus Cristo’’ que foi dada por Deus. Esta revelação é sobre ‘’as coisas que brevemente devem acontecer’’.
João, o autor, é levado por um anjo
passo a passo pelos caminhos da revelação . João, afirma que é uma testemunha fiel e de forma fidedigna
escreveu tudo o que viu.
A fonte desta maravilhosa
revelação é Deus Pai que fala através de Jesus Cristo. O texto nos informa que
a revelação é sobre o que vai acontecer ‘’brevemente’’. Como estamos tratando de uma linguagem
apocalíptica, ou seja, de revelação profética por meio de símbolos, figuras e
imagens, o tempo cronológico deve ser deixado de lado, mas deve ser visto
- como a certeza do que vai acontecer -
os fatos falam de coisas urgentes, pois ‘’o tempo está próximo’’.
João, expressa sua fé de
que o Senhor Jesus Cristo está vivo que irá cumprir seus propósitos no tempo
profético anunciado, isto quer dizer – brevemente. A sentença: ‘’coisas
que (...) devem acontecer’’, é uma
expressão grega que significa ‘’é necessário, é obrigatório, não falhará, está
determinado’’. O que está sendo
anunciado é um plano de Deus, que faz parte dos desígnios que compõem a
história da salvação. O autor também
deixa claro que a revelação é para um publico definido,‘’os seus servos’’.
Estes são os principais beneficiados com a revelação e as bem-aventuranças
(v.3). O objetivo específico, não é revelar segredos da história futura, mas
dar esperança aos fieis que terão tempos difíceis pela frente, mas na devem
retroceder, mas viver com a esperança revelada.
DEFINIÇÃO
DO TERMO - APOCALIPSE
O nome Apocalipse, vem do
termo que aparece já no primeiro verso. É o vocábulo grego apokálypsis. Esta palavra é composta de dois termos: apó, que significa de, da parte de, e kálypto, que é ‘’cobrir’’,
‘’esconder’’, ‘’ocultar’’. Então temos ‘’de parte do que é encoberto’’, e daí vem
o termo ‘’revelação’’.
Entre os judeus não havia
uma palavra que pudesse transmitir o mesmo significado ou que tivesse
equivalência para o termo grego. Eles usavam o termo profecia.
Os livros proféticos judaicos,
visavam dar esperança para o povo que vivia desde o Cativeiro Babilônico (598 –
536 a.C.) sob o domínio de povos estrangeiros. Estes livros, portanto,
mostravam que Deus interviria na história, criando assim um clima de esperança.
As profecias respondia
algumas perguntas importantes: Como Deus
interviria? O que aconteceria com os homens e com o mundo? O que aconteceria com os inimigos do povo de Deus? Tudo isso é
entendido como uma revelação de Deus, pois, sem esta, eles mesmos não poderiam
descobrir.
QUESTÕES
INTRODUTÓRIAS
Autor e Destinatários – O autor se apresenta como
simplesmente - João - (1.4),
significando que era um personagem bastante conhecido das igrejas destinatárias
da mensagem que eram as ‘’sete igrejas que estão na Ásia’’ (1.4). A Ásia, é hoje a “Ásia Menor” e na época, era uma província romana cercada pelo Mar
Mediterrâneo ao sul, o Mar Egeu a oeste, a província da Bitínia ao norte e a da
Galácia a leste. As sete igrejas estão
em sete cidades (1.11), estrategicamente localizadas e que formavam centros
naturais de divulgação das mensagens.
Essas igrejas, não eram –
igreja proféticas – ou simbólicas, mas eram reais, localizadas em cidades
reais. O texto não diz que as sete
representavam sete períodos da historia da igreja. As cartas às sete igrejas e
todo o conteúdo do livro tinham endereços certos, seriam recebidas, lidas e
entendidas por estas igrejas. Por outro lado, o conteúdo, não deveriam ficar
restritos àquelas igrejas, pois o numero sete era o era o número usado para
simbolizar aquilo que é completo, pleno. Por isso sete igrejas representam
também a plenitude da igreja, ou a igreja de todos os tempos. Elas
representavam todas as igrejas. Assim, a mensagem do Apocalipse é para nossa
igreja de hoje. Estas sete igrejas são tipos de todas as outras as igrejas,
tanto da época como futuras. A mensagem às sete igrejas, são relevantes para
todas as igrejas em todas as épocas.
O tema principal do livro
é a pessoa de Cristo, que tendo ressuscitado e sendo glorificado – recebe todo
o poder para conduzir a igreja enquanto a história humana se desenvolve. O
livro está repleto de hinos cristológicos onde esta verdade é evidenciada (ver
Ap 1.7; 5.13 3 7.12). Esta é a mensagem central; Cristo reina soberanamente e voltará.
Seu reinado soberano é sobre a igreja e ele exerce seu senhorio sobre o mundo
na medida em que conduz este mundo para um fim – a sua volta. Sua volta
significa salvação, manifestação da justiça de Deus, tanto para absolver como
para condenar, e glorificação. A sua vinda é seu dia – “O dia do Senhor.’ O
grande acerto de contas com a humanidade ímpia que combateu e perseguiu a
igreja o tempo todo.
sábado, 30 de dezembro de 2017
A Doutrina do Pecado - Sistemática
Soteriologia - A Doutrina da Salvação - Sistemática
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A OBRA DE CRISTO E A DOUTRINA DA SALVAÇÃO – A SOTERIOLOGIA.
A obra de Cristo foi completa e comprou para nós a salvação. Não há outra maneira ou meio de sermos salvos (At 4.12).
Seis aspectos da grandiosa obra de Cristo, são demonstradas em um só versículo em 1 Timóteo 3.16 – “ Grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.”
O que significa cada descrição:
1 – MANIFESTADO NA CARNE – Quer dizer que Deus foi visto na forma humana de Jesus. “...e vimos a sua glória, glória como unigênito do Pai.” (João 1.14)
2 - JUSTIFICADO EM ESPÍRITO – Significa que o ministério de Jesus foi desempenhado no poder do Espírito Santo. Ele foi concebido pelo poder do Espírito Santo, cheio do Espírito, ungido pelo Espírito, ofereceu-se como sacrifício a Deus pelo Espírito e pelo mesmo Espírito foi ressurreto de entre os mortos, e deu o Espírito à igreja. Lucas 1.35 – “ descerá sobre ti o Espírito Santo...o ser santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.”
3 – CONTEMPLADO POR ANJOS – Destaca que sua vida humana foi objeto de grande interesse e maravilhou os anjos. As poucas manifestações de anjos nos evangelhos já são suficientes para vermos a admiração intensa de todos os aspectos da vida e obra do Senhor Jesus. Basta lembrar as doze legiões de anjos que estavam ao seu dispor no momento da sua traição (Mt 26.53). 1Pe 1.12 - “...estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam perscrutar.”
4 – PREGADOS ENTRE OS GENTIOS - É anunciado que Jesus não se restringiu aos judeus, mas a mensagem de salvação foi anunciada ao mundo gentilico. Mt 28.19 – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...”
5 – CRIDO NO MUNDO – Realça o saldo positivo da pregação às nações do Evangelho de Cristo. O Evangelho foi pregado às nações, e não apenas pregado, mas também crido. Sua mensagem quando recebida, gera perdão dos pecados e salvação eterna. Ap 7.9 – Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e linguas, em pé diante do trono e diante do cordeiro, vestidos de vestiduras brancas...”
6 – RECEBIDO NA GLÓRIA – Salienta o desfecho vitorioso da obra do Deus Filho neste mundo. Fp 2.8-11- “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz, pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todos joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
A obra de Cristo pode ser descrita nos seguintes estágios:
1 – Pré encarnado – Sua obra de criado e sustentador do universo.
2 – Encarnado – Sua obra de revelar a Deus.
3 – Crucificado – sua obra de reconciliar o ser humano com Deus.
4 – Ressuscitado – sua obra de destruir o reino do diabo, que são suas obras más.
5 – Glorificado – sua obra mediadora, sua obra completa proporciona a salvação à humanidade, fazendo a vontade do Pai.
6 – Sua obra na igreja – Sua obra através da igreja, onde ele age através do poder do seu nome.
7 – Coroado – Sua obra de senhorio universal no fim de todas as coisas.
Os pontos principais sobre a morte de Cristo são:
1 – Sua paixão e morte foram pré-ordenadas e necessárias.
A morte de Jesus não foi um acidente histórico, nem um plano emergencial de Deus. Muito menos foi uma tragédia, mas foi sim, uma estratégia divina, um plano eterno.
2 Timóteo 1.9-10 - “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;
E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;”
O seu sofrimento não era consequência de um acaso, fatalidade ou apenas fruto de decisões humanas – mas era propósito divino.
João 12.27 – “agora está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora?
O seu sofrimento era cumprimento das Escrituras
Marcos 9.12 – “como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.”
Depois de sua ressurreição, ele afirmou que sua morte era para cumprir as Escrituras e cobra os discípulos por terem esquecido este fato:
Lc 24. 25-27 – “Jesus lhes disse: Ó nescios e tardos de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?”
2 – Sua morte é apresentado em termos sacrificiais, como cumprimento dos sacrifícios do Antigo Testamento.
a) O cumprimento da páscoa. Jesus fez questão de usar a celebração da páscoa como pano de fundo da sua morte (Lc 22.15-16), Paulo escrevendo aos corintios afirmou este fato em 1Cor 5.7 – “...Cristo, como nosso cordeiro pascal foi imolado.”
b) Sua morte é uma confirmação da Antiga Aliança e o estabelecimento da Nova Aliança. Jesus fez questão de salientar o simbolismo do pacto. Lucas 22.20 – “Este é o cálice da nossa aliança no meu sangue derramado em favor de vós.”
Jesus está fazendo uma nova aliança com os membros da antiga aliança e chamando outros para que participem. A igreja é o “novo Israel”. A Nova Aliança tem inicio com a morte e ressurreição de Jesus Cristo. A Nova Aliança é o pacto de salvação entre Deus e o seu povo. Seu novo povo. A Igreja de Jesus.
3 – Sua morte estabelece o livre acesso a Deus, isto é representado no Véu do Templo rasgado de alto a baixo – A morte sacrificial de Jesus Cristo, estabelece o livre acesso a presença de Deus, por parte de seu povo.
Mateus 27.50-52 – “...Jesus, clamando outra vez com grande voz entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo...”
Na Antiga Aliança, apenas o sumo sacerdote entrava por trás do véu uma vez por ano e com o sangue do sacrifício. Na carta aos Hebreus, é nos dito que a eficácia do sacrificio de Cristo é de uma vez para sempre. É definitivo, uma vez só para sempre.
Ele entra por trás do véu celestial e entra na presença de Deus, não apenas como sacrifício, mas como nosso substituto. Ele destrancou as portas do céu e agora temos livre acesso e podemos ficar face a face com Deus.
Hebreus 6.19-20 – “...além do véu, onde Jesus como precursor, entrou por nós tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”
4- Sua morte foi vicária ou seja, substitutiva.
Vemos isso nos seguintes fatos:
a) Sua identificação com os pecadores – Jesus fez questão de identificar-se com os pecadores. Ele ficou conhecido como – “amigo de publicanos e pecadores” (Mt 11.19).
b) Sua substituição do pecador – Diante de Caifás, ele foi declarado o “cordeiro do sacrifício.”
João 11.50 – “...vos convém que morra um homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.”
O que fica evidente é que Caifás como sumo sacerdote, estava escolhendo o cordeiro pascal. Aquele que iria morrer em lugar do povo, isto é, em favor do povo.
C – Sua morte foi expiatória, e ele sofreu a punição como pecador. A identificação de Cristo com o pecador é especialmente evidente na sua morte. O pecado e o pecador foram punidos nele.
Galatas 3.13 – “Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar.”
Na crucificação, sua identificação com os pecadores se completou ao experimentar o abandono de Deus Pai, quando ele proferiu as palavras: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Mt 15.34).
c) Sua morte foi redentora. Jesus ao morrer resgatou a muitos. Mt 10.45 – “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Sua morte na cruz, foi o preço pago por nossa libertação. Ef 4.8 – “quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.”
d) Sua morte foi um triunfo sobre o diabo e forças do mal. Desde o inicio de seu ministério, Jesus enfrentou o reino das trevas. Ele sempre esteve empenhado numa confrontação direta entre o Filho de Deus e domínio do diabo.
Desde o momento em que Jesus aparece pregando o reino de Deus, o poder do diabo vai sendo enfrentado. Mt 8.29 – “que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”
Lucas 11.20 – “Se porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.”
Seu sofrimento foi vitorioso, pois foi uma conquista definitiva sobre o reino das trevas. Na cruz o diabo e todos os principados e potestades foram vencidos (Col 2.12-15). Uma das grandes mentiras do diabo é que o sofrimento produz apostasia. Foi assim que desafiou a Deus permitir tocar na vida de Jó (Jó 2.4-5).
Como qualquer ser humano saudável, Jesus queria desviar-se do sofrimento e da morte desnecessária. No entanto, depois de ter certeza de que fazia parte da vontade perfeita do Pai, ele bebeu por completo o cálice amargo da ira de Deus, que causou nele os maiores sofrimentos já experimentado por qualquer outro ser no universo.
Isaias 53.5 – “...ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Também sua ressurreição foi um triunfo sobre as forças das trevas. A ressurreição é a grande, visível e maravilhosa vitória de Cristo sobre o diabo e sobre a consequência do pecado, a morte. Tal vitória é o testemunho de que sua morte, foi a morte que trouxe salvação ao mundo.
Lc 24.42-46 – “estas palavras eu falei estando ainda com vocês; importava que se cumprisse as Escrituras, tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia.”
E – Sua morte é pela humanidade, isto é, universal.
Esta afirmação não equivale a dizer que a morte de Jesus salva a todos, mas que salva a todos os que creem, de todos os lugares e de todos os tempos. Deus amou o mundo e enviou o seu Filho para que crendo nele não pereça.
João 3.16 – “...Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito...”
Mt 28.19 – “Fazei discípulos de todas as nações.”
2 Pe 3.9 – “...não retarda o Senhor a sua promessa como alguns o julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
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